sábado, 16 de junho de 2018

A “irreversibilidade do tempo” (…) 399



A “irreversibilidade do tempo” (…) 399

A nossa ausência por algum tempo foi motivo pelo qual outras tarefas indispensáveis que requerem a devida concentração,  estiveram na origem sobretudo pelo estudo de outras temáticas.

Assim retomamos este espaço para justamente falar sobre Stephen Hawking, cosmólogo que ontem foi a sepultar na abadia de Westminster, onde restos mortais de entre outras figuras da física jazem como Isaac Newton e Charles Darwin.

De referir que estão sepultadas algumas das pessoas mais relevantes da história do Reino Unido desde os monarcas e políticos a cientistas e escritores, concretamente o cientista Ernest Rutherford, pioneiro da física nuclear e de Joseph Thomson, desde 1937 e 1940, respectivamente.

Quanto ao físico Stephen Hawking, formou-se na Universidade de Oxford e mais tarde em Cambridge onde deu aulas.

Do conteúdo da sua investigação, Hawking escreveu vários livros, alguns ”best-seller”, fez conjecturas segundo às quais” a ideia de que os “universos são infinitos”.

E por via dessa tese afirmar aquilo a que se viria a designar por “multiversos infinitos” devido a multiplicidade de universos, segundo ele sustentou.

A teoria perfilhada pelos seus colaboradores, o físico norte-americano, James Hartle e o físico belga Thomas Hertog, segundo estes afirmam “que a multiplicidade de universos e para a sua compreensão é tão profunda e efectiva que se chega a crer que existirão novos universos?! ”

Do conhecimento que temos obtido salientamos algumas das preocupações que devemos ter com o nosso Planeta, uma casa plural, que se quer arrumada.
Existe o desafio ambiental impressionante com a ocorrência de alterações climáticas, o extermínio das espécies, acidificação dos oceanos.
Contudo, convém realçar alguns aspectos que Hawking, em conferência salientou:  ao actual espaço global onde habitamos, falando sobre a inteligência artificial, disse: ” irá provavelmente com esta situação estender a destruição de postos de trabalho
Enfatizou que  a desigualdade financeira é cada vez  maior, em que “muitas pessoas vêem  só o seu padrão de vida, é preciso uma visão de conjunto e prosseguir com objectivo para obtenção de vida mais feliz e saudável” “fim de citação”.
Nesta conformidade, é um dever de todos preservar o planeta em que vivemos, para potenciar uma melhor vida para as gerações vindouras
Portanto, cremos que este homem para além de  astrofísico um génio, que formulou, uma teoria segundo a qual  está na sua equação: S=traço de fracção pi K c elevado a potência 3, sobre 2hG a lei da gravitação universal.
Tendo lançado as bases da matemática moderna, de Darwin, autor da teoria da evolução.

Contudo, salientamos o facto deste homem que foi nosso contemporâneo, porquanto deixou-nos no passado mês de Março.

Face a doença que o acometeu, descrita como esclerose lateral amiotrófica, síndrome degenerativo que paralisa os músculos do corpo, que foi contraída quando tinha 21 anos de idade, tendo subsistido entre entre cinco a seis décadas.

No entanto , afloramos esta verdade tremenda de que somos matéria perecível e que ele não fugiu a regra e que terminamos o ciclo de vida neste actual mundo material onde estamos inseridos.

Por esta situação em particular, o caso concreto,  a ocorrência da falência orgânica, que é irreversível.

Nesta conformidade, o mundo global em que vivemos é essencialmente material, porque vivemos da matéria, formada por corpo-matéria, perecível que é a nossa constituição orgânica e material.

Para além dessa componente material existe uma outra componente espiritual, um outro “status”.

Que ao actual nosso mundo global onde não é possível conhecer, por se tratar de outra “dimensão” (…).

Porquanto, nunca ninguém após ter “passado” desta vida material que vivemos, tivesse voltado, isto é ressuscitado.

Por esse motivo é que afirmamos que esta vida que vivemos, portanto a actual,  é única e indivisível, tendo como prerrogativa de viver esta a actual,  a título de experiência, contudo obrigatória, porque obviamente termina.

Assim, na expectativa de puder deixar mais algumas percepções sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso



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