Cada pessoa
vive uma presença, uma existência determinada no grande “espaço temporal” que o
circunscreve a um certo “tempo de vida”.
Que é
concretamente, o tempo de permanência terrena, que determinada pessoa vive
em “vida material”, enquanto existência física
submetido a corpo matéria, perecível.
É o que
sucede à condição humana viver um “tempo de vida” num corpo-matéria,
susceptível às leis naturais pelo fenómeno da sua degradação.
Uma vez que
a humanidade assim é constituída organicamente por corpo-matéria,
perecível condicionada a uma determinada permanência como “tempo de vida”,
Que cada
pessoa inevitavelmente terá o tempo que lhe couber se X ou Y, contudo é
variável de pessoa para pessoa.
A natureza
humana, é entendida como um modelo
"sui generis" uma formação orgânica e material, que vive no actual
espaço global onde habitamos, condicionado a um "tempo de vida", que
para o efeito subordinado a um corpo material.
E
tratando-se da matéria, extingue-se inevitavelmente que é a sua finalidade,
curiosamente o mesmo "destino" da humanidade, terminar enquanto
existência fisica, que vive num corpo-matéria, perecível.
Neste contexto material que está subjacente
a "fragilidade humana", que prevê o fim da matéria, esta radicalidade
"sem apelo nem agravo", afinal é o conteúdo material da espécie
humana com este final trágico a extinção da matéria é um facto.
A vulnerabilidade que ocorre na humanidade
em geral e na pessoa em particular, porquanto detentor de um corpo matéria,
enquanto existência física a viver uma "vida material".
É todavia a realidade humana e que se
expressa ainda pela limitação de um dado tempo, como "tempo de vida",
Se considerarmos que o "tempo de
vida", que claramente é fixado em função de uma vida saudável, vigorosa é
tida por sinais vitais que se traduzem pela saúde e bem-estar, por um lado.
Por outro lado, o caso oposto é considerar
a falência orgânica que ocorre em "alguém", quando deixa de ter esses
vitais que significa que deixa de viver porque a falência significa à sua
extinção.
Assim, é evidente sobretudo aceitar a "condição"
intrínseca da precariedade humana, que
se traduz pela sua fragilidade submetida a pouca duração, que significa que a
vida é efémera tão somente repentina e
passageira (...).
Na expectativa de puder deixar mais algumas
considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma.
António Cardoso
Sem comentários:
Enviar um comentário