domingo, 20 de agosto de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 391


A vida que vivemos no actual espaço global onde estamos inseridos, é ”imperfeita”, porque certamente cumpre-se uma fase, sendo por isso necessário passar a outra etapa.

Esta fase, a actual, que é obrigatória viver no espaço global, determinada “vida material”, sobretudo porque a humanidade é formada organicamente por corpo-matéria e alma, espirito.

Não que seja desejável, a espécie humana suceder esse desenlace, mas trata-se de um imperativo subjacente que se expressa com intensidade para qual a humanidade está submissa.

Assim, compreende-se que a materialidade da vida, porque está intrinsecamente ligada ao homem e mulher, constitui um "bem não duradouro".

E consequentemente que a sua duração, como vigência de determinado "tempo de vida" é uma condicionante.

Porque, "não se vive sempre" a duração de permanência de vida de pessoa para pessoa é variável consoante a longevidade se é mais longa, ou não.

Concretamente sobre a longevidade que se manifesta durante a vida das pessoas, caracterizada pela duração de uma vida longa.

Contudo, vive-se uma vida útil, em que se faz tudo na vida, porquanto ela é única e indivisível, no entanto é natural preservar este bem tão precioso, no sentido de a cuidar e não se expor a perigos.

Assim, a fase da vida que se vive é material e orgânica, submetida as condições das leis naturais, que se traduz pelo fenómeno da sua degradação.

Uma condição "irreversível" que a humanidade sabe deste seu "final trágico da vida humana", que é a de terminar como matéria orgânica e material de que se é formado.

Resta apenas, cumprir uma outra fase, que não está experienciada no actual espaço global onde estamos inseridos.

A experiência que se tem é apenas "material e orgânica", de que a espécie humana é assim constituída e revestida de corpo-matéria, perecível.

Assim é de referir que ao actual mundo material em que vivemos, não se tem o conhecimento desta fase, concretamente, alma, espírito, esta dimensão "sobrenatural".

Nesta conformidade, concluímos que não é possível "conhecer" como se processará essa dimensão "sobrenatural", temos contudo extrapolado que ocorrerá a “metamorfose”.

O que dissemos e recorrentemente temos insistido no pressuposto que é diametral entre o mundo "material e o sobrenatural".

Sobretudo, esta fronteira entre um mundo e outro, está a génese, porquanto, o que materializamos na prática, é "palpável".

Porque suportamos no nosso corpo material, que se extingue pela falência orgânica.

Quanto ao mundo "sobrenatural", onde supostamente temos afirmado ser esta outra "dimensão", que ocorrerá na vertente alma, espirito.

Contudo o seu conhecimento empírico que certamente seria desejável a todos conhecer, não é possível ao actual mundo material em que vivemos.

Na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações, sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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