A vida que vivemos é objectiva porque significa uma realidade (…), imposta a pessoa A, B ou C, em que formamos a humanidade.
Porquanto, a vida está implícita na humanidade, com a finalidade que deseja atingir, que é a de atribuir a cada pessoa, enquanto existência física, revestida de um corpo-matéria.
Condicionado a um determinado "tempo de vida" em face da sua longevidade que lhe couber, uma duração de vida mais longa ou não.
É a percepção "verdadeira" porque a vida (...) existe de facto, sobretudo pelos seus sinais vitais.
Contudo, tem um princípio, como sendo a concepção de "alguém" e o seu fim, que se extingue como matéria, porque deixa de viver.
De facto, é nesta existência física, revestida de um corpo material que homens e mulheres, expressam as suas identidades.
Denotando aquilo que são, que trabalham, que têm pretensões, anseios e desejos, mas que também têm frustrações, decepções, desenganos, causados pelo sentimento de desgosto ou da desilusão.
Assim a precariedade da vida material que vivemos, é visível, porque não se "vive sempre".
A condição de vida imposta é este actual espaço global onde se está inserido vinculado a um determinado "tempo de vida".
Efectivamente, o "tempo de vida" é a semelhança de uma permanência de tempo vida material, que "alguém” vive enquanto existência física, num corpo-matéria, perecível.
Com efeito, é plural esta condição subordinada a espécie humana que é a de viver uma "vida material".
Caracterizada na sua generalidade em que todas as pessoas estão submissas, é uma consequência irreversível.
Nesta conformidade, e seguindo o nosso discurso sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", deixamos mais algumas considerações. António Cardoso
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