No tempo e na vida que se vive,
há um percurso inevitável que pertence a “alguém” em particular, porque é
pessoal.
Materializar significa avançar
no sentido de completar uma etapa de uma “longa jornada” desse grande espaço
temporal que é o tempo.
Sim, efectivamente, o tempo em
nossas vidas, é o “condicionador” aquele
que estipula um determinado prazo fixo.
Com o se tratasse de algo (…), que expira certa duração, neste caso concreto, o tempo de permanência de “alguém”
que equivale a um “tempo de vida “ X.
Com efeito, é verdade que cada
pessoa tem inevitavelmente um “tempo de vida” mais longo, ou não dependendo da
longevidade de cada um o tempo que vai viver.
Porquanto, viver é legítima esta
pretensão que a humanidade deseja ardentemente, sobretudo para compreender o
porquê da vida (…).
De facto terminar no espaço
global onde se está inserido, é também cumprir uma fase da vida material, determinada
etapa dessa “longa jornada”.
Porém esta fase é única, vive-se
e termina-se neste actual espaço global, cabendo cada um fazer o seu percurso.
Contudo, esta experiência é obrigatória
porque está imposta a espécie humana, viver e terminar, quando ocorrer a sua
falência orgânica, significa que a pessoa deixa de viver.
Porquanto, ao mundo material que
pertencemos, porque vivemos nele, sobretudo pela composição orgânica e material
de que se é formado.
A humanidade tem na sua génese
uma composição orgânica e material, por um lado.
Por outro lado, existe a
componente alma, espírito, uma especificidade “sobrenatural”.
Quanto a esta última componente
alma,espírito não está experienciada no actual espaço global onde vivemos.
Porque é outra dimensão um “status"
que intrinsecamente liga a humanidade, sendo que se mantém indisponível esse “conhecimento”
desta componente alma, espírito.
Por ser diametralmente oposto o seu conhecimento, ao mundo material conhece-lo, é “sobrenatural”,
daí que não é possível saber dos “contornos” desse secretismo.
Contudo, por estar “vedado” esse
conhecimento, apenas sabe-se do que é
material, porque vive-se dessa materialidade, e ainda porque se é formado da
matéria orgânica e material.
Quanto a especificidade “sobrenatural”
nunca o saberemos, do “sobrenatural”.
Ao mundo material compete o conhecimento
do que é material, do “sobrenatural”, é outra “dimensão” não é pois possível
conhecer-se.
Nesta conformidade, seguindo o
nosso discurso sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”, deixamos mais estas
considerações. António Cardoso
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