sexta-feira, 4 de agosto de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 381



No tempo e na vida que se vive, há um percurso inevitável que pertence a “alguém” em particular, porque é pessoal.

Materializar significa avançar no sentido de completar uma etapa de uma “longa jornada” desse grande espaço temporal que é o tempo.

Sim, efectivamente, o tempo em nossas vidas,  é o “condicionador” aquele que estipula um determinado prazo fixo.

Com o se tratasse de algo (…), que expira certa duração, neste caso concreto, o tempo de permanência de “alguém” que equivale a um “tempo de vida “ X.

Com efeito, é verdade que cada pessoa tem inevitavelmente um “tempo de vida” mais longo, ou não dependendo da longevidade de cada um o tempo que vai viver.

Porquanto, viver é legítima esta pretensão que a humanidade deseja ardentemente, sobretudo para compreender o porquê da vida (…).

De facto terminar no espaço global onde se está inserido, é também cumprir uma fase da vida material, determinada etapa dessa “longa jornada”.

Porém esta fase é única, vive-se e termina-se neste actual espaço global, cabendo cada um fazer o seu percurso.

Contudo, esta experiência é obrigatória porque está imposta a espécie humana, viver e terminar, quando ocorrer a sua falência orgânica, significa que a pessoa deixa de viver.

Porquanto, ao mundo material que pertencemos, porque vivemos nele, sobretudo pela composição orgânica e material de que se é formado.

A humanidade tem na sua génese uma composição orgânica e material, por um lado.

Por outro lado, existe a componente alma, espírito, uma especificidade “sobrenatural”.

Quanto a esta última componente alma,espírito não está experienciada no actual espaço global onde vivemos.

Porque é outra dimensão um “status" que intrinsecamente liga a humanidade, sendo que se mantém indisponível esse “conhecimento” desta componente alma, espírito.

Por ser diametralmente oposto o seu conhecimento,  ao mundo material conhece-lo, é “sobrenatural”, daí que não é possível saber dos “contornos” desse secretismo.

Contudo, por estar “vedado” esse conhecimento, apenas sabe-se  do que é material, porque vive-se dessa materialidade, e ainda porque se é formado da matéria orgânica e material.

Quanto a especificidade “sobrenatural” nunca o saberemos, do “sobrenatural”.

Ao mundo material compete o conhecimento do que é material, do “sobrenatural”, é outra “dimensão” não é pois possível conhecer-se.


Nesta conformidade, seguindo o nosso discurso sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”, deixamos mais estas considerações. António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário