A vivência "material e terrena" a que a humanidade, na sua generalidade e a pessoa em particular expressa pela imposição categórica de viver determinada "vida material", num corpo-matéria, enquanto existência física.
É verdade que em dado momento da existência humana, em que a maturidade, um processo dinâmico que ocorre nas pessoas que cresce e se desenvolve até atingir determinado ponto da sua plenitude, a pessoa em causa se conscencializa, pois já sabe o que quer.
Assim, é normal que se procura evoluir, acontece um fenómeno natural que determinada pessoa mantém a consciência de si mesma e os pensamentos, as percepções, a vão indagando insistentemente, o subconsciente "latente" na tentativa para se descobrir?!
Sendo que a resposta, obtém-se rapidamente, começa-se a entender o porquê desta necessidade de viver uma "vida material", que para o efeito assim se compreende.
Que, afinal vive-se uma "vida material", e que a humanidade é constituída organicamente por corpo-matéria enquanto existência física, submetida a viver uma "vida terrena ou material", no actual espaço global onde nos situamos.
O princípio de manter o subconsciente "latente"no estado submisso relativamente ao pressuposto irreversível que terá obrigatoriamente de viver uma "vida material", faz de si ciente desta convicção marcada pela sua inevitabilidade.
Por enquanto é a suposição que lhe é lançada no regaço e que consigo vive presumidamente, faltando somente a materialização dessa "vida material".
Finalmente, e com efeito, essa "vida material" está a efectivar-se em si mesma, e disso tem agora a plena convicção de que vive então de facto esta "vida terrena e material".
O que anteriormente pensava ser uma eventual "suposição" imposta a viver a "vida material, tem esta certeza desta vida no actual espaço onde vive e que sabe que a mesma se extingue (...).
A partir do momento da sua falência orgânica de que é formada, o que significa que deixará de viver.
Assim afirma-se que a ideia que passa no "imaginário", vai para além desta fantástica realidade, materializada nesta actual "vida material", claro que é realizável no espaço global porque constatamos esta vivência que é experienciada no actual mundo onde estamos inseridos.
É o que acontece a espécie humana, porque se extingue enquanto existência física, num corpo-matéria,perecível, susceptível a corrupção pelo fenómeno da sua degradação.
Assim na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a"irreversibilidade do tempo". António Cardoso
Sem comentários:
Enviar um comentário