sábado, 19 de setembro de 2015

A dimensão do pensamento (...)



O pensamento é abstracto, sobretudo quando não formos capazes de materializar, por isso se diz que o pensamento é abstracto, como abstractos é tudo o que se deixou por fazer, os nossos anseios, pretensões, paixões, interesses vários muitos dos quais à partida  se vê a incapacidade de concretizar, mas alimentamos a incerteza, vivemos como numa espécie de "casulo" de nós próprios, pois as bases de sustentação das nossas convicções são inseguras, alicerçada em terra árida sem alicerce.
O que é concreto, sente-se, obtém-se a aprovação é como que algo em nós se iluminasse, esta faculdade intrínseca de qualquer ser humano, sonhar, perspectivar, conjecturar, utilizando o seu "livre arbitrio", para dirimir dentro de si, o que lhe está subjacente a insensatez,  inutilidade. Afinal o ser humano tem, inequivocamente, a contenção, e ponderar os prós e os contras, consegue muitas vezes estabelecer a ponte de uma situação  consumada, podendo tirar ilações, se tivesse acontecido?!  Sabe lidar com a  frustração. Faz- se  de vítima e explora esse  lado negativo como se tivesse  acontecido algo de reprovável  ou mesmo funesto.
Há uma predisposição para a abstracção, porque nos interessa, não prestamos a atenção devida, não observamos,  fazemos deliberadamente, quase que um estado mórbido, inerte, pois damos a informação para a mente, como na gíria se diz "desligamos", "não estou nem sequer aí". É reprovável este comportamento.
Tem sido a causa de insucesso pessoal e profissional quando este procedimento é adpotado, passa-se  numa grande esmagadora maioria de pessoas, porque não se  gosta do orador, ou formador, professor, etc, e o resultado  é sabido, o rendimento no trabalho, a performance são postos em causa em detrimento de um todo para uma objectividade e franqueza, confronto de ideias, mesmo a predisposição encarada nesta vertente do esclarecimento com vista a prosseguir algo de interesse  que deve ser acautelado.
Há forums em que acontece o desmistificar destas situações,  colocadas por todos havendo   a discussão em prol da obtenção de uma melhor estrategia para todos, é proveitosa, amigável e coerente, tudo está em causa trabalha-se para uma finalidade definida que é uma  das atribuíção e objecto da  mesma, (Empresa, Fábrica Loja, Armazém) etc, a clareza, a racionalidade e sobretudo a compreensão para o "mundo de questões". Tem-se conseguido com uma grande liderança. Não está tudo "perdido", Tem que existir a visão nuclear, o centro para qual todos convergem.
Esta explanação  é sintomática na medida em que as realidades  já são conhecidas e partimos de um ponto que estão identificadas as questões pelas quais todos se reveem. A discussão aberta trará frutos e os objectivos e rentabilidade aparecerão inevitavelmente.
É assim que esta operação mental  se desencadeia nos seus membros formando a simbiose  de uns e outros no seu todo convergindo sempre em pontos essenciais,  esta ligação de todos os seus membros constitui a espinha dorsal pela qual a empresa se apoia consequentemente se  alicerça. António Cardoso


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