quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A irreversibilidade do tempo (…) 3




A irreversibilidade do tempo (…) 3

O  tempo  esse “mestre” que condiciona a nossa vida ao alvorecer  um novo dia está subjacente a instar-nos, ele é a síntese  num espaço relativo de tempo que vamos gastar, e às vezes gerimos mal, as prioridades são relativas e concluímos que houve “coisas” que deixamos de fazer.
É  esta  experiência  constante porque a falta de tempo é uma evidência, neste século (XXI)   o progresso universal a todos os níveis é inegável pelas conquistas civilizacionais os benefícios da ciência proporciona a todos os seres humanos a usufruírem  de melhor qualidade de vida, harmonizando todas as espécies e o equilíbrio do meio ambiente em que estão inseridos, contudo a poluição pela  “ganância” do enriquecimento fácil (a construção de megas estruturas no ramo da industria e comercialização  de uma infinidade de produtos)  de um lado prejudiciais a atmosfera, que é a nossa casa plural, afinal é o nosso planeta terra, por outro lado acresce ainda o desleixo e  a  irresponsabilidade pela nossa mentalidade  e o malefício que causa a humanidade.
A poluição do ar é a concentração  onde se contaminam, os gazes líquidos e partículas sólidas e em suspensão, que é matéria biológico e mesmo energia exalados para a atmosfera.
Na Inglaterra, a queima do carvão mineral  que eram despejadas para a atmosfera, eram toneladas desse poluente  que contaminava a população causando danos, incluindo à morte  pela inalação das vias respiratórias.
O CO2, absorve parte  da radiação emitida pela superfície da terra, retendo calor resultando um aumento da temperatura vulgarmente chamado o efeito estufa.
 O  aquecimento global, é responsável pela degradação de ecossistemas e potenciadora de chuvas ácidas. A população mundial tomou consciência disso e adoptou  o primeiro protocolo em Montreal, e agora ultimamente o protocolo de Kioto.
Mas voltemos ao assunto principal ora se temos inequivocamente em prol do progresso universal todos estes benefícios decorrentes da inovação e da ciência e tecnologia durante os nossos longos séculos de história, mas ainda não conseguimos ter “algo inolvidável!” que pudesse rentabilizar esse tempo.
Numa demonstração que fiz aquando do primeiro excerto sobre o tempo, falei do  meu caso em concreto, da experiência que tive numa aula de Marketing, como o tempo é precioso e como temos que o gastar. Mas apenas ficaram as palavras, a solução não é radical. A aula cingiu-se no fundo como poupar esse tempo para melhor utilizá-lo.
O que é que se passa com o “tempo” admitamos este exemplo:” Vivo em Portugal, em Almada, onde é a minha residência, preciso de ir “in-loco” ao Porto tratar de uma escritura, onde  sou o 1º outorgante, portanto a minha presença é indispensável e  para me substabelecer alguém para o fazer ,tenho que conferir a alguém  uma procuração para me representar. Mas decidi e vou ao Porto. A escritura está marcada para as nove horas da manhã e para esse mesmo dia tenho duas tarefas, uma Lisboa e outra em Almada, sendo a primeira as dezoito horas e é uma entrevista, e a última às dezanove horas que é uma reunião de administração de Condomínio.
 Há imprevisibilidade está chover torrencialmente, O Instituto do Mar e da Atmosfera divulgou um alarme de estado de emergência. São trezentos quilómetros de Almada ao Porto. A escritura foi alterada e marcada para às onze horas, por consequência do mau tempo, e obviamente para uma condução com mais segurança, indo com cautela e devagar.
Conclusão, uma das duas tarefas fica por fazer, sendo que a entrevista ficou marcada para a anunciar oportunamente.
É assim que tem sido a prática corrente quando situações imprevisíveis ocorrem os inadiáveis, ficam por fazer, porque existe uma imprevisibilidade que é consequência da decisão final jamais pudemos prever “nesse espaço limitado de tempo” que caminha vertiginosamente e  devido a impossibilidade de a concretizar.
Mas a resposta é que os “instantes desse tempo” pelo qual todos nós os humanos estamos submetidos, é uma insignificância perante a grandiosidade deste” intemporal”, que não tem tempo, sendo portanto, o tempo para nós uma partícula desse imenso tempo que não é mensurável daquele é a eternidade! António Cardoso

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