sexta-feira, 11 de setembro de 2015
A irreversibilidade do tempo (...)
A irreversibilidade do tempo (...)
Neste mundo globalizado tem na sua génese a conflitualidade do tempo, hora e lugar, premissas indispensáveis que se praticam determinados factos, outros irreversíveis e funestos de tudo o tempo regista que constitui o facto histórico, ocorrido em tempo hora e lugar com os seus protagonistas. Esse tempo que nos escraviza, por "coisas" que tivemos que fazer. Mas analisemos:
O dia tem vinte e quatro horas e dentro das vinte e quatro horas quantas "coisas" fizemos?.
O tempo é um momento sublime nas nossas vidas, é um tempo de antena, por exemplo para falarmos em determinado assunto numa estação televisiva, ou de rádio, ou num auditório, ou ainda numa conferência para explicar, etc. etc..
O tempo interpela-nos para o que devemos fazer, "é mestre", se dá a todos e também recebe os inolvidáveis momentos de glória ou de apogeu, de notoriedade, de deslumbramento, de derrotas e vitórias, de alegrias e tristezas, de amor e desamor, de imprevisibilidade, de tragédias, guerras ou de paz, enfim é esse tempo decisivo e nostálgico marcado pela vida de cada um de nós, que é protagonista para o bem e para o mal, para o progresso ou fracasso. Esse ápice de tempo, porque é um ápice de facto, comparado com a eternidade (...) este tempo que os são instantes de uma vida, com os nossos anseios e pretensões.
Lembra-me numa fase da minha vida, que estava a receber umas aulas de Marketing, era um Curso de Técnico de Vendas e era uma das disciplinas, como gerir o tempo, este curso patrocinado pela Inovinter, inscrito num Programa financiado pela CEE, para desempregados.
Tinha saído do Escritório de Advogados onde trabalhava por ter falecido o meu protector e patrono desse Escritório, vou usar uma metáfora, como diz o rifão: "Patrão fora, dia santo na loja", entender-se-á o que quero dizer.
A formadora disse para a turma cerca de trinta elementos, têm dez minutos para rentabilizar o vosso tempo, quero aqui que falem sobre o tempo, e o que é?
Todos começaram a "deambular" palavras para uma folha de papel, explicando como gastavam esse tempo, que é indispensável, porque é precioso sobretudo para quem é vendedor e tem que rentabilizá-lo, pois em Marketing o tempo é exíguo, deve-se procurar as necessidades do potencial comprador, visando sempre a dicotomia "custo benefício" que não pudemos descurar, para ela, formadora, aferir o tempo que teríamos gasto e se abordamos os tópicos necessários para a consolidação de uma venda.
No final a formadora pediu que cada um lê-se o que tinha escrito e se foi convincente a efectiva.
Chegada a minha vez, depois de ouvirem a leitura do meu excerto, a turma ficou estarrecida e a formadora elogiou o que foi dito, segundo ela, referiu que traçei os tópicos exigidos bem como rentabilizei o tempo. A consenso de todos disseram que o meu excerto escrito foi o melhor discurso.
Já lá vão dezasseis anos, em que tudo isso se passou, mas para não perder a noção do tempo aplicou-se na minha vida, contudo, sei que há um Senhor do tempo porque é intemporal.
Fiquemos por aqui, talvez farei um aditamento de tudo isto que se falou de que se trata e fundamentar afinal o que é esse tempo, intemporal (...).
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