Recebi do autor deste conteúdo que se lê abaixo, que passo a transcrever e me referi ao texto por ele desenvolvido, no entanto esperei que ele pudesse vir a refutar algo para discussão e termos uma conversa sobre o assunto. Como disse esperei e já decorreu algum tempo e nada de resposta, que me levou a trazer de novo o assunto por ele exposto, e as minhas conclusões que deixei suspensas com vista a prosseguir uma amena e sã discussão.
Do que fica referido o Autor MAM AURIC, tem uma visão linear sobre o assunto tratado sob o título "O comboio da vida", uma leitura e um diagnostico sucinto para qualquer leitor inteirar-se da questão que expõe .
Do meu lado fui "mais longe " e daí que esperasse como já referi, algo de contraditório, ou uma resposta para entrelaçar as nossas convicções e harmonizá-las trazendo uma discussão profícua para os dois lados, neste caso, o meu e o dele com expectativas no decorrer das disposições apresentadas sobre o assunto. Por isso, não pretendo encerrar aqui o assunto, contudo visto que não há resposta, farei ainda um aditamento sobre o assunto numa outra ocasião. Convém referir que ao estabelecer esta ponte poderíamos chegar a um denominador comum, (refiro-me ao entendimento propriamente dito) com os condicionalismos evidentes da percepção de cada um.
Por fim segue o conteúdo que me permiti debruçar sobre o mesmo.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.--.O Comboio da Vida
A vida não é mais do que uma viagem de comboio, repleta de embarques e desembarques, salpicada por acidentes, surpresas agradáveis em algumas estações e profundas tristezas noutras. Ao nascer, subimos para o comboio e encontramo-nos com algumas pessoas que acreditamos que estarão sempre connosco nesta viagem. Lamentavelmente, a verdade é outra. Eles sairão em alguma estação, deixando-nos sem do seu carinho, amizade e da sua companhia insubstituível. Apesar disto, nada impede que entrem outras pessoas que serão muito especiais para nós. Muitos, quando descem do comboio, deixam uma permanente saudade, outros passam tão despercebidos que nem reparamos que desocuparam o lugar. Às vezes, é curioso constatar que alguns passageiros, que nos são muito queridos, se instalam noutras carruagens, diferentes da nossa. Assim, temos de fazer o trajecto separados deles, e lamentavelmente, já não nos poderemos sentar ao seu lado, pois estará outra pessoa a ocupar o lugar. Que importa, a viagem faz-se deste modo, cheia de desafios, sonhos, fantasias, esperas e despedidas… mas nunca de retornos. Então, façamos esta viagem da melhor maneira possível e tratemos de nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando em cada um, o melhor deles. No fim, o grande mistério é que nunca saberemos em que estação vamos sair, nem, muito menos, onde sairão os nossos companheiros, nem sequer, aquele que está sentado ao nosso lado. Fico a pensar se, quando sair do comboio, sentirei nostalgia.. acredito que sim.
Separar-me de alguns amigos com quem fiz a viagem, será doloroso.
Mas agarro-me à esperança que, em algum momento, chegarei à estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram. Façamos com que a nossa estadia neste comboio seja tranquila e que tenha valido a pena. Esforcemo-nos para que, quando chegue o momento de desembarcar, o nosso lugar vazio deixe saudades e umas lindas recordações para todos os que continuam a viagem.
Fotos do MAM AURIC
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São temas como este que acabei de ler e que me fica permanentemente no subconsciente meditando e as reflexões conjecturais, afinal a vida é uma viagem de comboio ou outra qualquer (...) que nos aproximamos para uma meta para descermos e continuarmos o nosso percurso porque a viagem não se esgota, há outra dimensão, metamorfose uma passagem que cada de nós tem que fazer.
É este o mistério da vida e toda a sua complexidade que a compõe que nós os mortais no tempo presente enquanto se opera a metamorfose, para sermos imortais após esta passagem. É assim que tenho o conceito da vida e me interpelo incessantemente. Põe-se a pergunta é tão boa a vida?!!!, viver uma vida cada um de nós com os seus sucessos e fracassos, quantas "coisas" fizemos e as que deixamos de fazer e essas sim, trazem-nos nostalgia, ressentimentos, tristezas, angústias, enfim, fracassos, porque se estiveram ao nosso alcance e as deixamos de fazer, causam o fracasso que nos lembramos e dá-nos um mal estar. Portanto, é dentro da vida que há percursos irreversíveis aos quais temos orgulho deles, trouxeram-nos o caminho, a direcção pelo qual algum de nós ainda hoje se mantém nele, quer profissional, amoroso, ou familiar, e também de amizade, refiro-me uma amizade pura, sem constrangimentos e estas ocupam já um lugar que a destacamos, pela simplicidade, descrição, coerência, compreensão, tantos atributos em benefício dessa relação que nos faz dignos de viver... é assim a vida esta simbiose, de amar e sofrer, onde o ódio é vencido pelo amor. (António Cardoso)
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