sexta-feira, 25 de setembro de 2015
A irreversibilidade do tempo (…) 4
A irreversibilidade do tempo (…) 4
As gerações e gerações umas após outras tiveram o percurso onde o tempo como diferencial pelo acompanhamento dessas gerações o envolvimento de diversas situações conjecturais, e nesse contexto o tempo aliado desses momentos gloriosos, outros trágicos e tenebrosos, nas peripécias, conflitos e guerras em que a intervenção de uma geração, um povo e indivíduo em particular houve quem se interrogasse sobre a continuidade destas gerações vindouras .
Porque o “tempo “de mãos dadas com as realidades desse momento, não descurou o seu papel, registou e hoje constitui o facto histórico.
As gerações antes de Cristo (AC) de as gerações depois de Cristo (DC), porque obviamente já existiram outras anteriores, poderia aqui quantificar, extrapolando que seriam X ou Y.
Há um dado adquirido, aqui não dúvidas da veracidade, porque existem documentos escritos, mas a questão que se coloca é a de que existe outras gerações que não sendo conhecidas por aferirem um relato consuetudinário existentes dessas gerações cujos testemunhos nos foram transmitidos por via oral ou de costume por tradição, que somos os actuais conservadores deste acervo cultural que ultrapassou todas as fronteiras.
A civilização de todos os povos do Universo diversificada cujos factores tem na origem do lugar, da crença e formação destes povos é determinante esta auscultação, ainda que oral, por inexistência de documentos que aferem a autenticidade dos mesmos, o relato desses costumes levam-nos a concluir que existiram de facto e que tão só, como ainda hoje ninguém se ignora destas verdades.
Seria um “lapso grave” se porventura omitíssemos ainda que inadvertidamente por esquecimento ou não da menção desses povos, por isso a sua anterioridade como de ponto de partida possibilita um discurso isento dessas lacunas, visto que é conveniente conseguir-se trazer a verdade, não se trata de vasculhar os “primórdios” dos habitantes do nosso Universo, porque esta tarefa acarretaria um fórum especializado dos interesses nesta área e consequentemente as pesquisas nesse campo.
Portanto a superficialidade com que abordo este assunto significa também para dizer que me escudo sob esta protecção de que o meu discurso não é no sentido da descoberta desses povos?! Mas tão somente circunscrever que o meu discurso anda a volta afinal do que é esse “tempo” a que me refiro.
Por isso, é que o “tempo” a que me reporto, é um “tempo longínquo” e perante o “agora”, o “ontem” e o futuro como é que se processa?.
Não ignoramos que estamos” mergulhados no tempo”!, de tal forma que nem uma só parte do nosso corpo ficou de fora” desse mergulho”, porquanto absorve-nos e com ele viveremos.
E falando sobre o “tempo” este futuro que encerra os mais variados mistérios e imprevisibilidades e outras que são previsíveis quando alimentadas por sistematização decorrente de um determinado âmbito que propomos realizar, há de facto uma previsibilidade, por exemplo: “ Um aluno que entra para a Universidade, agora com a Convenção de Bolonha, a duração dos cursos na generalidade são de três anos, sendo mais dois para o Mestrado, em face disso e nas melhores das hipóteses, este aluno tem uma previsibilidade de cinco anos, três para a licenciatura e dois anos para o Mestrado”.
Assim o “tempo “ acompanha todo o nosso percurso naquilo que fizemos, ele é a diferença, sim, sem o qual nada poderíamos fazer, esta vigência limitada de um determinado espaço de tempo, que condiciona todo o resto.
Ainda voltando ao que se disse sobre o “costume”, de um povo que sendo hábitos de um grupo, ou mesmo de uma sociedade pelos usos e costumes praticados, tem-se aplicado ao direito, é uma peça importante, funciona como elemento dominante . Há países que o adoptaram, desde que não se oponha a legislação em vigor, designadamente o costume “contra legem”.
Porquanto vejamos, que a utilização do costume até aos nossos dias é transcendental, nem o tempo decorrido pode revogar ou limitar portanto não conseguiu apagá-lo, pois já pertence ao acervo patrimonial de que é detentor o povo que o aplica.
É ao redor do “tempo” que o meu discurso vem ao alcance do que pretendo atingir e salientar a nossa existência tem inevitavelmente um percurso, e os "instantes desta vida" efémera nem demos conta de que existe algo de sobrenatural e limita-nos neste percurso (...), por isso tem que haver uma existência plena que não seja efémera, uma continuidade sem fim (...) e a metamorfose desta vida leva-nos a uma determinada continuidade a este mistério (…) A capacidade humana nunca o desvendará, não é nenhum campo da ciência, é mais do que uma ciência, um acontecimento num determinado “tempo”, note-se que esse “tempo”, não é um “tempo vivenciado” pelos humanos, é algo mais sublime e ficamos novamente “a mercê desse tempo” que ocorrerá!!! António Cardoso.
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