segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A verdade, onde ela esta? (…) Ao trazer este excerto para leitura dos meus interlocutores é minha convicção iniciar este texto que vai a seguir descrito, convém traçar as considerações que achei oportunas de que as confissões religiosas ou não estão separadas do poder político – o Estado e a Igreja o que significa que ao indivíduo deve ter a sua privacidade mantendo-se o Estado neutro nessa matéria, isto é, no Estado laico, assim existe uma divisão dos países em duas categorias, os laicos e não laicos. Os países laicos não interfere na política, estão vinculados a lei constitucional e obedecem esta especificidade, os países não laicos exercem a teocracia. O cristianismo tem a sua raiz como seita judaica, e mais tarde o judaísmo, é mesmo chamada de uma religião abraâmica, ou judaico-cristâ. No Mediterrâneo Oriental rapidamente se propagou. E grande extensão territorial foi conquistada ao longo de décadas. No século IV tornou-se a religião dominante no Império Romano. Na Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada e os cristãos aumentaram os seus crentes, apenas uma minoria se registou no Médio Oriente, Norte de África e em algumas partes da India. Na Era das Descobertas, através da colonização, o cristianismo espalhou-se de forma que os povos aderiam a Evangelização, como sendo a “Boa Nova”. Ontem à tarde fui assistir com a minha mulher a festa em honra de Nª Sª. da Piedade uma freguesia do Concelho de Almada, onde vivo. É sempre na segunda semana do mês de Setembro, todos os anos as festividades com música, comes e bebes, podendo-se comprar lembranças de cariz cultural e artesanato da região. São convidados os artistas para abrilhantar os espectáculos, no Coreto e no Jardim contíguo a Igreja. O acto central é a procissão em que a Imagem de Nª Sª da Piedade, feita por Michelangelo, uma escultura deste vulto do Renascimento Italiano, pintor, escultor, poeta, arquitecto, sendo um dos maiores Criadores da História da Arte, é uma réplica a semelhança de todas as Imagens espalhadas por todo o Mundo, sendo certo que o original está na Basílica de S. Pedro em Roma, pelas ruas e artérias deste Concelho, ladeiam as pessoas para verem passar a procissão, ontem foi a Banda Sinfónica Piedense que esteve a tocar. A escultura retrata a dor e o sofrimento de Maria Santíssima como Jesus morto ao seu colo, esta dor extrema como se mais nada restasse Ela recebe o Filho no seu regaço, com o semblante doloroso num pranto de lágrimas, como se uma dicotomia não no sentido literal e escolhi este termo controverso, para encetar discussão porque dicotomia: é a divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno, é justamente esta parte negra, oposta ao bem, oposta ao dia, que é esta morte inglória de um inocente (veja-se Sagrada Escritura: “«Pilatos disse-lhes»Que hei-de fazer então de Jesus, chamado Cristo?»Responderam todos: «Seja crucificado»! Pilatos insistiu: «Que mal fez Ele?»Mas eles gritaram cada vez com mais força: Seja crucificado»! Pilatos, vendo que não conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos em presença da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste Justo. Isso é convosco»”.) É este gesto de Pilatos lavando as mãos eximindo-se portanto de qualquer culpa. Do que fica exposto, apenas uma reflexão, a verdade, onde ela está?. Também hoje nos confrontamos com situações semelhantes (…) António Cardoso



A verdade, onde ela esta? (…)

Ao trazer este excerto para leitura dos meus interlocutores é minha convicção iniciar este texto que vai a seguir descrito, convém traçar as considerações que achei oportunas de que as confissões religiosas ou não  estão  separadas do poder político – o Estado e a Igreja  o  que significa  que ao indivíduo deve ter a sua privacidade mantendo-se o Estado neutro nessa matéria, isto é, no Estado laico, assim existe uma divisão dos países em duas categorias, os laicos e não laicos. Os países laicos não interfere na política, estão vinculados a lei constitucional e obedecem esta especificidade, os países não laicos exercem a  teocracia.
O cristianismo tem a sua raiz como seita judaica, e mais tarde o judaísmo,  é mesmo chamada de uma religião abraâmica, ou judaico-cristâ. No Mediterrâneo Oriental rapidamente se propagou. E grande extensão territorial  foi conquistada ao longo de décadas. No século IV tornou-se a religião dominante no Império  Romano.  Na  Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada e os cristãos aumentaram os seus crentes, apenas uma minoria se registou no Médio Oriente, Norte de África e em algumas partes da India.  Na Era  das Descobertas, através da colonização, o cristianismo espalhou-se de forma  que os povos aderiam  a Evangelização, como sendo a “Boa Nova”.
Ontem à tarde fui assistir com a minha mulher a festa em honra de Nª Sª. da Piedade uma freguesia do Concelho de Almada, onde vivo. É sempre na segunda semana do mês de Setembro, todos os anos as festividades com música, comes e bebes, podendo-se comprar lembranças de cariz cultural e artesanato da região. São convidados os artistas para abrilhantar os espectáculos, no Coreto e no Jardim contíguo a Igreja.
O acto central é a procissão em que a Imagem de Nª Sª da Piedade, feita por Michelangelo,  uma escultura deste vulto do Renascimento Italiano,  pintor, escultor, poeta, arquitecto, sendo um dos maiores  Criadores  da História da Arte, é uma réplica a semelhança de todas as Imagens espalhadas por todo o Mundo, sendo certo que o original está na Basílica de S. Pedro em Roma, pelas ruas e artérias deste Concelho, ladeiam as pessoas para verem passar a procissão, ontem foi a Banda Sinfónica Piedense que esteve a tocar.
A escultura retrata a dor e o sofrimento de Maria Santíssima  como Jesus morto ao seu colo, esta dor extrema  como se mais nada restasse Ela recebe o Filho  no seu regaço, com o semblante  doloroso num pranto de lágrimas, como se uma dicotomia não no sentido literal e escolhi este  termo controverso, para encetar discussão porque dicotomia:  é a divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno, é justamente esta parte negra, oposta ao bem, oposta ao dia, que é esta morte inglória de um inocente (veja-se Sagrada Escritura: “«Pilatos  disse-lhes»Que hei-de fazer então de Jesus, chamado Cristo?»Responderam todos: «Seja crucificado»! Pilatos insistiu: «Que mal fez Ele?»Mas eles gritaram cada vez com mais força: Seja crucificado»! Pilatos, vendo que não conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos em presença da multidão, dizendo: Estou inocente  do sangue deste  Justo. Isso é convosco»”.) É este gesto de Pilatos lavando as mãos eximindo-se portanto de qualquer culpa.

Do que fica exposto, apenas uma reflexão, a verdade, onde ela está?. Também hoje nos confrontamos com situações semelhantes (…) António Cardoso

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