quarta-feira, 9 de setembro de 2015




Shared publicly  -  Feb 10, 2015

"Um pensamento fugaz"

O tema que analisarei,  li-o ontem de alguém que faz uma pergunta. “Porque é que a Vida não dá motivo de escolha” passo a transcrever textualmente:

"Dizia ela, IOLANDA VALENTIM no seu excerto. “Por mim eu já estaria a quilómetros daqui. Longe de todas essas pessoas indo e vindo fisicamente enquanto a mente e a vida delas ficam estagnadas num só lugar. Longe de todas essas cobranças do que eu deveria ser, sempre na mesma ladainha: faculdade, casar, ter filhos. E se eu não quiser? E se eu quiser sair daqui agora para qualquer lugar do mundo? Fazer tatuagem, ir numa praia de nudismo, plantar uma árvore, virar vegetariana por dois dias, namorar um surfista com dreads, sair pelo mundo, ser feliz, ser simples, ser eu mesma. Porque é que a vida não te dá essa escolha?”

Em Fevereiro escrevi a respeito do que disse a Yolanda  vi-a preocupada talvez até irritada e farta desta vida, segundo ela, dizia:  idas e vindas  de várias pessoas enquanto a mente e a vida delas ficam estagnadas  no tempo  e num  só lugar, porque é a vida que têm.  Ela não queria esta vida e questionava-se, faculdade, casar, ter filhos. E se eu não quiser, afirmava ela, e vários “flashes de memória” como se lê no texto.
Sensibilizou-me as suas palavras  bem  como as  repentinas pretensões, julgando mesmo puder  levar por diante a sua irritabilidade compreendi-a , no entanto, aquele desabafo estava  latente  no seu subconsciente, ela libertou-se por instantes  chegando mesmo a admitir: “Porque é que a vida não dá motivo de escolha”.      

Em face disso, teci as minhas considerações por achar oportunas e puder, talvez, trazer ao meu tema que serve de referência ao  blogger  “Consciente e Subconsciente” que é meu link, disse então como se lê em baixo:

"Portanto é sobre este conteúdo que deixarei algumas palavras. Num primeiro momento, parece-nos que ela está saturada da vida que ela conhece, com todas estas azáfamas do dia-a-dia, querendo mudar para uma liberdade que julga sua, porque lhe pertence, acha-se nesse direito, submetendo tudo e preterindo, que os valores que lhe estão subjacentes como, Faculdade, casar, ter filhos etc…, etc., porquanto estes valores felizmente residem no seu subconsciente que já fazem parte dela, porque são os anseios de uma sociedade e da educação transmitida pela sua família que pela multiplicidade de uma grande diversidade de escolha, para ela foram inculcadas como sendo o melhor e o culminar de sucesso bem como a sua realização. Não temos dúvidas porque ela terá uma palavra a dizer certamente encontrar-se-á e os desvaneios deste pensamento fugaz, não passarão de um “pensamento”, uma atitude de liberdade que se dissipará, porque é irreal que não se materializará porque é abstracta a ideia, embora concreto o pensamento atrás exposto como desígnio e não mais do que isso. É saudável termos esta presunção, porque a liberdade é tão só o valor a seguir a vida o de maior grandeza. O segundo momento pertence-o unicamente a ela, sobretudo o que se disse aqui espelha a realidade, no entanto, a grandeza de espírito, o “pensamento fugaz”, ocorre-nos porque somos humanos e o sentido de liberdade impulsiona-nos para o “surreal”."

Finalmente, hoje, fiz um aditamento ao  meu excerto que escrevi em Fevereiro,  por achar conveniente.

Penso que, no meu discurso de uma maneira geral, traçei o essencial que me ocorre dizer, contudo, por se trata de “Consciente e Subconsciente”  há duas faces  nesse “estado único dos humanos”, como seres pensantes, têm conjecturas, percepções, fracassos e emoções, e "flashes de memória" etc. é justamente aqui que temos  que aclarar  positiva e negativamente, o que está implícito decorrente da educação que  ela recebeu, escusado será dizer que o melhor è terminar a Universidade, Casar e ter filhos, alias isto está subjacente nela. Agora negativamente os “flashes de memória”, por isso arranjei um título o “pensamento fugaz”.

Sem comentários:

Enviar um comentário