Na vida que se vive seguir uma
orientação é estar informado de algum percurso, uma certa direcção.
Ter um plano e conhecer determinada direcção significa percorrer
para se conhecer na prática certo percurso transpondo, passando além, enfim
obedecendo uma certo rumo.
É uma decisão importante uma atitude que se apresenta razoável,
seguir para um lugar desconhecido.
No entanto o desafio mantém-se em conhecer porque estimula esse
desejo movido pela curiosidade.
É o que acontece na vida das pessoas percursos e percursos,
muitos dos quais foram determinantes (...).
Foram meras circunstâncias provocadas ou não, contudo o desfecho
é a sequência natural com todos os seus efeitos.
As circunstâncias ocorrem e são concretamente uma particularidade
de certa situação.
Que na lógica se poderá considerar como eventualidade, um acontecimento invulgar ou um
acaso.
Há circunstâncias que são marcadas por alguma simplicidade (…),
em que as pessoas mantém no imaginário.
A casualidade, tem na sua base o elemento de exclusão, porque é
ausente de artifícios e subterfúgios, porque o que acontece é circunstancial.
Assim, as circunstâncias, são ocasionais e atípicas que dão lugar
a determinada situação.
Porém, o que se regista é a ”qualidade” de determinadas situações, que sendo simples,
não passam despercebidas, como bons actos ou acções.
Com efeito, o que é circunstancial, porque não sucede sempre da
mesma maneira, existe um elemento que as diferencia.
Algum detalhe que modifica substancialmente ou em parte certa
situação.
As qualidades são residuais das pessoas que a têm, e que se nota porque não se oculta nada (…).
É evidente, que a "qualidade" é o melhor adjectivo
para as pessoas, que se expressa no valor que lhes é atribuído, consoante as
suas qualidades.
Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre
o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso
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