sexta-feira, 28 de julho de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 374


O tempo está sempre presente e tudo o que sucede na vida que se vive, é confinado a um determinado período de tempo.

Provavelmente porque o tempo, é composto por dias, meses e anos, não se tem dúvidas a esse respeito existe uma descrição para o qual o tempo é assim referido.

Quando se reporta determinada época ou período de tempo, é natural frisar, o dia o mês e ano, é uma forma de exprimir algo importante, partindo de uma referência indispensável.

E assim é que os acontecimentos se sucedem porque obedecem criteriosamente uma premissa, um conteúdo de informações, a partir do qual se inicia um raciocínio lógico.

Porquanto, se está em presença de um facto com as características X ou Y, mas que concretamente se reporta a um determinado momento que se traduz, designadamente:

Focando a hora, o dia o mês e o ano e segue-se a descrição do acontecimento, este procedimento é usual é desta forma que se comunica pelas informações de que se dispõe.

Existe, no entanto, a antecipação de alguma comemoração, ou aniversário, algo que se projecta que vai acontecer, porquanto está agendado, uma previsão para o dia tal!? (...).

São factos que ainda não ocorreram, mas que se presume vir a acontecer nessa data prevista.

É uma forma de referir, contudo condicionada, porque estão impostas  certas condições, neste caso é a efectivação desse acontecimento que ainda não ocorreu, apenas uma previsibilidade (…).

O futuro se torna presente, quando se conclui um acto ou acção que fora antecipadamente prevista, porque se alcançou o dia fixado, que se materializa algo foi programado.

Na vida e no tempo em que se vive quantas pretensões, percepções, anseios e desejos foram projectados, e muitos não chegaram à sua realização efectiva?!

Pois que, a previsão ou antecipação de algo (...),  que não passa disso mesmo, é necessário dar passos nesse sentido e o que se idealizou não fique “somente no papel".


Na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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