domingo, 30 de julho de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 376


O tempo significa para as pessoas uma orientação pela qual encontram nele o “referencial” porque indica determinada direcção.

Assim, a "noção" sobre o tempo é o conhecimento que se tem dele, que não é nenhuma intuição nem percepção, é concreto na vida das pessoas.

Porquanto, o tempo está ligado a humanidade em tudo o que se faz, uma presença que se mantém indefinidamente (...).

Sobretudo pela sua especificidade "sobrenatural" é intemporal, está em todo tempo, em seu movimento circular, é gradual, sistemático e constante.

Parece paradoxal afirmar que o tempo continua no seu percurso interminável (...).

Evidentemente que o tempo descreve um percurso "intemporal", em que a humanidade se detém nesse percurso enquanto ele continua o seu percurso irreversivelmente.

Nesta conformidade, a humanidade e o tempo são diferentes, a primeira tem na base de constituição orgânica e material, claramente condicionada por este facto, por um lado.

Por outro lado, o tempo tem a sua especificidade "sobrenatural",  um "status" para o qual o envolve noutra "dimensão" é "sobrenatural".

Assim, é compreensível saber que o tempo é uma “grandeza” que se manterá, como é natural, porque não está condicionada a “nada”, é a “sublimidade”.

Ocupa o seu “lugar” das grandezas no qual ele se encontra integrado, o tempo “rege” a humanidade, se tivermos em consideração que é a referência, designadamente:

As horas, os dias, os meses, os anos, décadas, períodos, épocas, todo este “espaço temporal”.

Assim, confirmamos ser o tempo este referencial que convive desde sempre com a humanidade, sendo que esta mantém com o tempo este vínculo indissolúvel.


Na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso 

Sem comentários:

Enviar um comentário