O tempo significa para as
pessoas uma orientação pela qual encontram nele o “referencial” porque indica determinada
direcção.
Assim, a "noção" sobre o tempo é
o conhecimento que se tem dele, que não é nenhuma intuição nem percepção, é
concreto na vida das pessoas.
Porquanto, o tempo está ligado a humanidade
em tudo o que se faz, uma presença que se mantém indefinidamente (...).
Sobretudo pela sua especificidade
"sobrenatural" é intemporal, está em todo tempo, em seu movimento
circular, é gradual, sistemático e constante.
Parece paradoxal afirmar que o tempo continua no seu percurso
interminável (...).
Evidentemente que o tempo descreve um percurso
"intemporal", em que a humanidade se detém nesse percurso enquanto
ele continua o seu percurso irreversivelmente.
Nesta conformidade, a humanidade e o tempo são diferentes, a
primeira tem na base de constituição orgânica e material, claramente condicionada
por este facto, por um lado.
Por outro lado, o tempo tem a sua especificidade
"sobrenatural", um
"status" para o qual o envolve noutra "dimensão" é
"sobrenatural".
Assim, é compreensível saber que o tempo é uma “grandeza” que se manterá,
como é natural, porque não está condicionada a “nada”, é a “sublimidade”.
Ocupa o seu “lugar” das grandezas no qual ele se encontra
integrado, o tempo “rege” a humanidade, se tivermos em consideração que é a
referência, designadamente:
As horas, os dias, os meses, os anos, décadas, períodos, épocas,
todo este “espaço temporal”.
Assim, confirmamos ser o tempo este referencial que convive
desde sempre com a humanidade, sendo que esta mantém com o tempo este vínculo indissolúvel.
Na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas
considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso
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