quinta-feira, 2 de junho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 115








O tempo é "multifacetado" nas diversas situações que ocorrem na humanidade, todas as manifestações cujo pensamento é uma concepção de uma ideia que poderá vir a materializar-se.

Sobretudo se estiver alicerçado em algo de concreto (...)  e visar determinada perspectiva que não deixe dúvidas da sua exequibilidade.

O tempo é também o acontecimento de fenómenos segundo os quais estabelece um conceito de experiências em que a representação do tempo contribui com o seu fundamento experienciadas em factos.

É esta percepção da experiência em que consiste a base da evidência e da demonstração prática e diária que homens e mulheres experienciam nas várias vertentes da vida social.

Pela sua importância vital para a sociedade a que pertencem homens e mulheres imprimem um dinamismo, motivados pela crença e vontade com a finalidade de "enxergar" esse tempo tão precioso.

Aproveitando como elemento primordial da natureza, este tempo social, histórico, indivisível, que eles reconhecem como tal.

O tempo por se caracterizar no seu trajecto fugidio e vertiginoso ele é de facto o mestre de tudo quanto fizemos, por observar os vários momentos que homens e mulheres têm a presunção de que "governam".

No entanto, o presente, o passado e o futuro, esta sucessão de acontecimentos em que as relações com as pessoas constituem o referencial dessas ocasiões.

Contudo algumas dessas ocasiões já passadas, o passado já acabou e não pode ser alterado, mas ele nos dá alguma ideia do que vai acontecer no futuro. 

Para o olharmos para frente e tudo volta a suceder novamente trazendo a "chancela" e a experiência desses momentos para os quais é já um sobre-aviso para alterarmos o nosso comportamento face a essas situações imprevisíveis.

O momento passado,  já passou e, matematicamente, não volta mais cuja irreversibilidade é um facto indesmentível. Assim sendo damos ao "tempo" o tempo histórico para que este registe porquanto o facto é relevante e ficará nos anais da história.

Esta linguagem da irreversibilidade, porque cada instante constitui momento singular e único ele é reportado como "evento", ou algo de destaque que é necessário salientar.

A história dura (...), não há necessidade de ser substituído por um facto pelo outro facto, o momento é imperativo e categórico.

Porquanto consigo este momento já leva a sua irreversibilidade, uma "limitação" para a qual não é possível contrariar, ela é taxativa por exercer o seu desígnio que é o seu "status".

O momento vive consigo a "nostalgia" de ser apenas "aquele momento decisivo", sabendo que deixará de o ser, porque outro "instante" ocupará o seu lugar.

E isto processa-se incessantemente no tempo em que vivemos, simplesmente porque "relativizamos", os momentos, sendo que alguns lhe atribuímos pouca importância.

Assim sendo, resta-nos a perspectiva sempre do futuro emergente e cada instante  é o "futuro"  que se apresenta como que subdivisões de subdivisões tornando-se "infimo" esta parcela de tempo.

Contudo estes "infimos instantes", já conotados com o futuro, o que acontece são poucos expressivos, pela falta de notoriedade desses momentos para os enaltecer.

E torná-los motivos dignos, sobretudo pela conotação psicológica e anímica que estes momentos proporcionam um bem inestimável para o nosso subconsciente. 

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas percepções sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário