sábado, 4 de junho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 117








É no decorrer do tempo que percepcionamos o quão importante é para nossa vida este tempo efémero que não nos cansamos de perspectivar para o futuro.

A visualização de determinado estilo de vida que imaginamos como assertiva é caracterizada por bem estar social, contudo, com a objectividade implícita desta noção de que vivemos uma "vida material".

Com efeito, conscencializados desse pressuposto, enquanto "vida terrena" submetida às leis naturais que a humanidade está condicionada.

Porquanto este decurso de "tempo" que percorremos enquanto vivemos como existência física e material, procuramos como é óbvio abarcar um número incalculável de pretensões e anseios.

Com os quais alimentamos a imaginar o que seria sem esta "saudável ilusão" que incitam as nossas convicções.

É de facto o caminhar para frente que se vai renovando as visões e novos modelos que visem a integração da sociedade a que estamos vinculados.

O tempo impulsiona para a observação da realidade com vista a modificar certo paradigma que se radicularizou em determinada sociedade, em que os seus membros pela ausência de infra estruturas é inexistente a interacção e o convívio entre eles também enferma desta realidade.

A necessidade de se inteirar dessas situações, com a finalidade de melhorar o estado reinante actual, para outro que seja desejável e harmonioso e que se desenvolvam actos e acções.

Em que toda a comunidade se sinta integrada e que a reciprocidade de vantagens de ambos, de um lado a sociedade e de outro lado os seus membros seja um facto.

O tempo em que vivemos faz-nos distinguir o momento actual sobretudo pela centralidade que é ele próprio quem dá as regras para que funcionemos de acordo com a situação prevalecente pelo significado que tem para a sociedade e para com os seus membros.

A crença que nutrimos para com o tempo é a de colocarmos no lugar que merece, esta anterioridade a humanidade em que os "múltiplos tempos" já passados, contudo este o actual continua (...) a ser o determinante das nossas vidas.

Por isso é que o momento em que um facto acontece,  está posto em causa a singularidade do momento em que a "irreversibilidade" se anexa ao momento com a finalidade de o "consumir" para o tornar "irreversível".

A "irreversibilidade" tem como missão tornar as várias "fases do tempo", passado, presente e futuro em todas estas situações a "irreversibilidade" está presente e executa o seu desígnio: por exemplo, no caso do "tempo passado", é um tempo que existiu, porquanto pela notícia se esperava por esse dia a inauguração X.

No entanto, esse "tempo passado", já passou, a "irreversibilidade" reduziu a insignificância, apenas o que ficou é o registo de um "tempo histórico".

Por alusão de que no dia tal, inaugurou-se X, é indesmentível, constitui facto histórico, digno de realçar.

Quanto ao futuro, são as nossas percepções, conjecturas que fazem da nossa imaginação X, aquilo que temos percepcionado, como realidade, ou não desde que materializados em actos ou acções passam a ser concretos.

No tocante ao presente, podemos afirmar que é o hoje, o agora, o momento, o instante, por exemplo: em que escrevemos este excerto que vai daqui a instantes constituir o discurso para que os nossos interlocutores puderem ler.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas considerações sobre o tema, a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso.

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