O
tempo é a experiência subjacente sobre determinados acontecimentos que embora
ocorridos em relativo espaço temporal, não se manifesta claramente, contudo estão latentes ainda no subconsciente.
O
tempo não apaga estes registos, porquanto subsistem no tempo interminável (...), a
faculdade que a condição humana tem é
susceptível de abarcar e concentrar todo este acervo, um património intelectual
de cada indivíduo.
Estas
reminiscências evocam o passado, como que elos de uma corrente se tratasse,
fossem trazidos para ligar adicionando com a finalidade de reunir num todo.
É
assim que este tempo, esta actualidade sempre presente diante do qual não é
possível o afastamento dos padrões significativos do passado, e as suas
próprias referências de valor porque se enraízaram.
Porquanto constituem nos indivíduos a sua identidade, esta cultura humanística responsável no início da adolescência e formação intelectual intrínsecos no indivíduo como a garantia expressa da aceitação desses valores recebidos.
Os padrões morais
estabelecidos como manutenção da ética e conduta moral e pessoal são ministrados no decurso da formação enquanto adolescente no crescimento integral e
harmonioso do indivíduo.
No entanto é de
realçar a estranheza que sucede nalguns casos esporádicos, por relativizarem estas
regras e normas, que às vezes causam constrangimento, pelo seu incumprimento
causando inevitalvelmente resultados prejudiciais.
A sociedade se
integra no estreitamento destas medidas e na ambivalência dos seus membros
acarretando-os o ônus dessa responsabilidade caso contrariem na sua
execução prática.
Afastar a ambiguidade,
o equívoco e a incerteza é co-responsabilizar toda uma sociedade é
para garantir que o nosso espaço plural se possa evidenciar pela afabilidade e
cortezia indispensáveis.O tempo é aliado da humanidade, visto que a sua anterioridade remonta ao passado longínquo em que o indivíduo em particular mantém com o tempo um estreito relacionamento.
A irreversibilidade do tempo tem "amordaçado" o indivíduo manifesta uma preplexidade e nostalgia, no entanto, já se conscencializou, de que é constituído organicamente por corpo-matéria, perecível.
Porquanto, submetido às leis naturais e consequentemente por ter uma existência física, evidentemente, terminada a sua existência física, o que equivale a dizer que deixará de "viver".
Enquanto, existência física, manterá a composição de que é formado corpo-matéria, vivendo uma "vida material".
Contudo, o indivíduo é formado por duas partes, corpo-matéria, e alma-espírito, esta última alma-espírito por ser sobrenatural, face a sua inacessibilidade.
Ora, o que é inacessível, significa que está "vedado" o seu acesso, por isso esse estado é sobrenatural, cuja virtualidade se manterá (...).
O que subsistirá é essa parte espiritual, porquanto se mantém a "complexidade" (...) para o desvendar.
No entanto temos referido que outra dimensão de vida ocorrerá (...), mas não nessa actual "vida material", a que todos estamos inevitavelmente submetidos.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações, sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso
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