quarta-feira, 8 de junho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 119








A perspectiva que temos do tempo e a noção que dele concebemos é como aquele que agrega todo um contexto de circunstâncias que ocorrem no universo.

De tal forma convencional que as regras ou lei de origem natural cuja validade são concretas porque se instalaram universalmente e são dadas como aceites de uma realidade indiscutível.

Cujos aspectos físicos dizem respeito ao homem por estar subjacente na sua formação orgânica e material de que é constituído, que não podemos negar para além dos aspectos comportamentais inerente a essa condição humana, composto por corpo-matéria perecível.

Quanto a este inexorável pressuposto, o homem, na sua especificidade é parte integrante da natureza e não pode "viver" sem ela, de tal maneira que se encontra submetido às mesmas regras naturais que regem todos os outros acontecimentos físicos, químicos e biológicos do universo.

Para além da sua utilização tradicional e convencional como "ciência" expressão viva e integradora da nossa realidade, é contudo usada quotidianamente como sinónimo de "cultura".

É nossa afirmação como história natural que muito interessa conhecer e compreender a biologia e toda a ciência da terra, que se opõe às ciências ditas como físicas: como a astronomia a física química e quântica etc.

Esta visão das ciências naturais no seu conjunto, dá-nos o conhecimento generalizado em todas as áreas que abarca esta ciência para a "conhecer" a sua natureza em seus aspectos mais gerais e fundamentais.

A compreensão em como se desenvolvem os mecanismos diversos cujo potencial está relacionado com a procura de rentabilizar e aproveitar os recursos naturais que são úteis ao homem.

O desenvolvimento civilizacional integrou ao homem a responsabilidade da sua sobrevivência como imperativo da sua existência física humana e material, incutindo nele as fontes renováveis como a energia e o Sol, o vento, como factores indispensáveis a sua subsistência.

Sendo que a água é a matéria prima número um, e todo o conjunto das árvores o reflorestamento como potenciais determinantes da consolidação do bem estar e qualidade de vida.

Ainda como fontes naturais são os elementos extractivos da natureza dada a sua importância económica, os recursos naturais que nela integram como a exploração do petróleo, a extracção do ferro, ouro e todo um conjunto de minerais indispensáveis à vida da humanidade.

É de relevância estratégica a produção de combustível matéria prima necessária para desenvolver todo um manancial de actividades transversais a sociedade para interacção com áreas específicas.

Cujo elemento como fonte de "alimentação" a todo um sistema integrado de infra estruturas é primordial a sua utilização é imprescindível.

A objectividade deste "desígnio" de materialidade no nosso espaço global, como dimensão, que admite as chamadas condições concretas materiais.

Sendo estas suficientes para explicar os fenómenos que que assentam a investigação  inclusive  os fenómenos sociais e históricos.

 Diametralmente oposta entre o idealismo que vê a unicidade do mundo nesta perspectiva salientando a qualidade cuja representatividade é a forma ideal uma propensão ou inclinação de espírito.

Um devaneio para este idealismo de diversos fenómenos, porquanto existe apenas no imaginário fantástico, um paradigma sonhado em que a sociologia regista como um idealismo.

Que consiste na criação imaginária de normas de acção e actos de normas tidas como perfeitas,  sendo que os seus objectivos é alcançarem esta realidade, cuja representação fictícia é tida como arte e a realização de ideais e factos.

Contudo os idealistas necessitam de forças extras para suster esta oposição como afirmam os materialistas de que o mundo na concepção "materialista" é por natureza material.

Sabemos que o conceito de matéria é o conceito básico do materialismo filosófico marxista. Ao contrário do idealismo, que nega a materialidade do mundo.

Cujo princípio está subjacente o materialismo filosófico marxista que coloca na base da concepção da realidade o reconhecimento da realidade objectiva, existente fora da consciência humana e independentemente dela.

Mas voltemos ao nosso tema a "irreversibilidade do tempo", para reafirmarmos que o importante conceito inicial das ciências naturais é a ciência propriamente dita e não transformarmos em jogo de interesses de visões dialécticas. 

Contudo, o conteúdo de pensamento não se deve orientar pelo reconhecimento consciente ou subconscientemente desta percepção é muito mais do que isso, é uma realidade.

Visto tratar-se das ciências da natureza, cuja evidência é um dado adquirido em nossas vidas. Esta verdade objectiva, reflectida nos conceitos e leis da ciência. A matéria é inesgotável e infinita em suas formas e manifestações.

Assim o nosso discurso procurou encontrar a forma exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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