sábado, 25 de junho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 129






Considerando que a vida de alguém é o seu substracto decorrente da concepção natural, fisiológicamente formados em que cuja essência é a vida propriamente dita que lhe dá suporte existencial.

É assim que acreditamos que a nossa existência enquanto ser humano, o indivíduo em particular tem a plenitude desta vida material pela sua constituíção orgânica, corpo-matéria e alma-espírito.

Contudo, a vida ela é integral como se de um todo se tratasse, cheia em si mesma com magnitude absoluta cuja importância é concreta, no entanto, face a condição a que a humanidade está submetida e particularmente o indivíduo a uma "vida terrena" ou vida material.

Necessariamente o indivíduo viverá uma existência física condicionada a um tempo que, cuja longevidade poderá ser extensa ou não.

Com efeito, o indivíduo vive um tempo determinado, o "seu tempo" que é único para ele, em que os momentos vários de uma conjuntura dentro de um contexto de vida "vivida", em que experenciou e que manteve um estreito relacionamento e conhecimento dessa vivência.

Assim, o indivíduo procura o diálogo permanente em busca do seu equilíbrio no trabalho, nas relações familiares e sociais, que são reveladas pela cortesia e elogio face à sua atitude que granjeou o respeito e dignidade.

Dessa conjugação de factores, que é fundamental, denota-se o perfil do indivíduo que agora adquire a notoriedade dos demais decorrente da sua actividade como profissional.

A vivência que o indivíduo tem na sociedade e consequentemente no tempo em que vive, que é única, porque constitui para ele um momento singular, em que tudo corre lindamente, o trabalho, as relações afectivas, pessoais e sociais, contudo uma interrogação se instala nele (...).

São conjecturas, percepções, divagações, etc,, questiona-se o que sucederá após de terminada a sua existência física, estas questões subjazem no seu subconsciente, necessitando de explicações (...).

E é assim que o indivíduo se conscencializa de que é composto organicamente por duas partes: corpo-matéria perecível e alma-espírito, sendo que o corpo-matéria, finda a nossa existência física, isto é, terminada a vigência que cada um tem inevitavelmente de viver uma "vida terrena", ou vida material.

O que acontece é como sabemos que a decomposição do corpo-matéria, é uma realidade, restando apenas uma outra parte, alma-espírito que tem o seu "status", porquanto é inacessível conhecer os fundamentos da sua especificidade.

Contudo sabemos tratar-se de um estado "virtual" que é a alma-espírito, cuja complexidade para a sua compreensão ainda permanece.

Por isso é que ao indivíduo em particular, e a humanidade em geral está submetida a este "último fim", nesta vida material, contudo não é o fim derradeiro, existe justamente uma parte da nossa composição orgânica, que é virtual, "alma-espírito", esta prevalecerá.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas percepções sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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