sexta-feira, 10 de junho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 121









No espaço global em que vivemos, deparámos que o homem dos nossos dias está dividido entre as obrigações incessantes do trabalho diário com as outras actividades e que se procura libertar de algumas tarefas preferindo usufruir o tempo em seu proveito próprio.

Este factor ocorre transversalmente as sociedades, sobretudo com a criação da internet e demais tecnologia, o tempo na perspectiva do indivíduo é exíguo porque diminui e não chega para tudo, designadamente para outros afazeres.

Este bem precioso que é o tempo cuja disponibilidade dele pressupõe a predisposição de bem-estar.

Assim, a conjuntura que prevalece segundo a qual é tido o tempo como determinante, porquanto é através dele que lhe reconhecemos o seu valor económico.

A necessidade de se estabelecer padrões em que o tempo segundo os quais constituem as linhas mestras para seguir um enquadramento lógico e racional, com vista a atribuir o grau inadiável e da indispensabilidade das tarefas pontuais.

E paralelamente com o decorrer normal das actividades laborais, chegou-se à conclusão em incluir um novo paradigma na forma em como se deve gastar o tempo, o "tempo livre".

Neste tempo livre em que as relações humanas vêm ao de cima, pela utilização de espaço de tempo é digno realçar a total liberdade, pois o indivíduo se sente pessoalmente integrado na sociedade.

Esta convicção que o indivíduo tem da sua efectiva integração e colaboração na sociedade faz com que conheça melhor os meandros pelos quais compreende como a "alienação" é nefasta.

Porque elimina os desejos, pretensões subjacentes no seu subconsciente, sem que contudo, tivesse a oportunidade de introspecção de perceber o "quão importante" olhar para dentro de si e compreender essa sua qualidade intrínseca.

O tempo de "laser" é indispensável por possibilitar ao indivíduo encontrar-se consigo próprio, porque tem importância vital para sua elevação e equilíbrio, por nutrir nele sensibilidade e responsabilidade.

Este aspecto dominante que são as qualidades de carácter, aliadas a ponderação e prudência são factores indispensáveis a coexistência saudável para as relações laborais.

Entende-se que "laser" é o momento de descanso em que as funções laborais estão momentaneamente desprovidas de qualquer actividade, para que o indivíduo em particular possa desenvolver a sua personalidade e diversão.

Por outro lado é de referir que as horas de "ócio e de laser" representam momento singular do indivíduo, podendo gastar esse tempo como quiser, sendo que há uma interpretação gratuita, algo desvirtuada da realidade.

Porquanto o hedonismo visa que ao indivíduo que mantenha essa prática, é aquele que obedece a sua cultura cuja teoria filosófica remonta a antiguidade grega, que por isso não pode ficar condicionado ao uso desse direito primordial desse prazer.

Sendo que depois da actividade laboral, o indivíduo necessita de "refazer as forças", que propicia para as condições necessárias da sua recuperação e de desenvolvimento pessoal e social.

Este vínculo laboral torna-se mais visível desde que o tempo de "laser" por incarnar no indivíduo a objectividade dessa sua escolha em como utilizar os seus momentos livres em aspectos: culturais, físicos, intelectuais, artísticos e associativos.

Neste contexto observamos que existe um potencial formativo dentre outras possibilidades que agora estão a mercê do indivíduo e que pode evidenciar por abraçar essas oportunidades que dignifica o indivíduo e a sociedade na generalidade.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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