segunda-feira, 27 de junho de 2016
"A irreversibilidade do tempo" (...) 130
O tempo constitui o domínio de toda uma existência real em que a humanidade se vê envolvida assim como na generalidade dos diversos seres vivos cuja coabitação dessa vivência é um facto.
Com efeito essa existência real é plena e concreta porque nos revimos como humanos, mergulhados na natureza, vivendo uma "vida material" no nosso universo físico.
O indivíduo vive uma existência física, uma "vida material", condicionada a efemeridade de vida terrena porquanto, o ser humano é composto organicamente por corpo-matéria e alma-espírito.
Esta inquietação permanente que o indivíduo tem é a de saber qual o seu destino "último", porque lhe intriga, afinal o que é que encerra a sua história (...), o que reside de facto no seu subconsciente?
O porquê da sua identidade sendo indivíduo que tem um nome X, homem ou mulher, formado por duas partes, corpo-matéria e alma-espírito sujeito às leis naturais.
Como sabemos, a alma é a parte imaterial, temos referido tratar-se de uma dimensão "virtual" face a sua inacessibilidade e complexidade para a sua compreensão que ainda permanecem.
Contudo, a vida contemporânea tornou-se cada vez mais inquieta apoderando-se do delírio pela correria do prazer, o amor à vida, um contraste com a sensibilidade e reflexão que se impõe que se devia abraçar.
Porquanto existe uma ausência de paz efectiva traduzida pelo bem-estar e em que as relações interpessoais sociais, culturais etc, sobretudo pelo desassossego e constrangimento desta situação.
Este é um aspecto fundamental para se adquirir a predisposição pra se encarar de frente esta realidade (...), por forma a obter uma opinião formada de que é de facto efémera esta vida material, pressuposto a que a humanidade está confrontada.
A convergência para recepção e acolhimento destas questões são extremamente importantes para tranquilizar e informar.
Estes aspectos transcendentes e autênticos que queremos compreender para melhor lidarmos com esta conjuntura irreversível nas nossas vidas.
Existe a necessidade anímica, psicológica e cultural de interiorizar esta realidade e com ela, estabelecer aliança em as premissas sejam credíveis e expressem a verdade que, partindo de uma proposição lógica chegue efectivamente a uma conclusão.
A materialidade desta vida que afecta a nossa imaginação e o senso de lucidez porque vivemos tempestuosos e imprevisíveis, tentando conhecer-nos a nós próprios, o que se passa na nossa "intimidade" os anseios, pretensões, fantasias, ilusões etc.
Seria bom pudermos traçar este perfil para que os "enigmas" em que os meandros dos nossos pensamentos e conjecturas desaguem na mesma foz em pudemos banir a "nostalgia" por imperativo da irreversibilidade da vida a que estamos sujeitos.
Como desvendar a face real desta vida? É de facto singela e simples, porquanto o despojar-se de ambições ridículas e vaidades exacerbadas, que é aconselhável para que a nossa tolerância e prudência face à vida que temos pela frente seja mais efectiva e harmoniosa.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso
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