O tempo é a “grandeza” que está sempre dentro dos
acontecimentos em que ele é o “anfitrião”, aquele que manifesta interesse em
assumir as “despesas”, porquanto a sua existência é interminável (…).
Porque
não existe limite para o tempo sendo ele a “memória” aquele que conserva
imagens, ideias, sensações pretensões.
Coloca-se
além da transcendência, uma "outra dimensão" que actua em determinada
mudança para transformar algo radical, por um lado.
Por
outro lado, conviveu já com o "antes" um tempo anterior, convive com
o presente, o agora, o instante, o
momento e com o futuro que se vislumbra no horizonte, porque tem essa percepção.
É
assim o tempo que observa até o mais pequeno pormenor que se projecta para o
tempo futuro, contudo no universo memorial do tempo retém esses fragmentos que se
traduzem em espaços de tempo.
Que
se tornam alguns em fantasia, outros em casos concretos que ficam registados no
imenso tempo, "intemporal".
Com
o "passar" do tempo há caminhos que constituem certos
"destinos" um lugar comum que se caminha, como itinerário da ida para
o trabalho e vinda, um mesmo percurso que se faz há imenso tempo.
A
este conjunto de possibilidades que o tempo proporciona, porque mantém vivo o
contacto com as pessoas, e o ambiente envolvente os sítios e lugares
recônditos, que foi possível conhecer.
É de
facto um tempo, “sem igual” para determinada pessoa em particular porque pode
usufruir deste potencial incalculável cuja ancestralidade é tão antiga, que se
coloca como legítima a convicção que ele sempre existiu (...).
E
com efeito, afirmamos ser o tempo a "identidade histórica", nada existiu sem ele, seria uma "aberração"
abstrairmo-nos deste facto.
Coloca-se
a seguinte questão: como e porque se fundamentam determinados factos, como se
reportam esses factos no tempo, hora e lugar?
Porque
ele, o tempo é claramente o “essencial” da notícia, começa por ele: é referido em
primeiro lugar. Tempo. TMG …dia mês e ano, hora e lugar e reportam os determinados
factos.
É
evidente, toda a nossa história civilizacional, tendo como ponto de partida que
estas grandezas, porque existiu primeiro que a humanidade.
Veja-se
o espaço cósmico, o universo, a terra, a imensidão dos oceanos, e como “regência”
para dele nos reportamos este “enigma” que existiu primeiro que a humanidade, que é o tempo.
Nesta
conformidade, a “humanidade é subsequente”, portanto veio depois de todas estas
grandezas, realidades que as não podemos
ignorar (…).
Assim
é “adquirido” que teve necessariamente que existir essa "memória
temporal" inscrita na humanidade, para que ela o referisse como tal (...).
Assim,
não se trata como erroneamente ter-se invocado, como afirmaram algumas
personalidades do tempo passado, ora porque o “tempo é relativo”; outros
afirmam que “não existe”, ou ainda que é mais "grave" que o “tempo é
uma ficção”.
Certamente
teremos perdido todo este nosso palavreado, que envolve, pensamentos
conjecturas, percepções, divagações, ou talvez não (…).
Porque estamos conectados com a realidade e
assim podemos "dissecar", pelas razões expostas que se baseiam em conhecimentos
e noções de ideias básicas sobre o tempo.
Que
respeitamos pela experiência pactuada com informações de outros estudiosos
nessa matéria em todo o nosso espaço global.
Cuja
habilidade e capacidade por nós reconhecida e que nos revimos nestas
conjecturas porque a verdade e as peripécias do dia-a-dia, de um “tempo que veio
para ficar”, daí a sua intemporalidade é um facto.
Na
expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade
do tempo”. António Cardoso
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