sábado, 24 de junho de 2017

"A irreversibilidade do tempo (...) 341


O tempo é a “grandeza” que está sempre dentro dos acontecimentos em que ele é o “anfitrião”, aquele que manifesta interesse em assumir as “despesas”, porquanto a sua existência é interminável (…).

Porque não existe limite para o tempo sendo ele a “memória” aquele que conserva imagens, ideias, sensações pretensões.

Coloca-se além da transcendência, uma "outra dimensão" que actua em determinada mudança para transformar algo radical, por um lado.

Por outro lado, conviveu já com o "antes" um tempo anterior, convive com o presente,  o agora, o instante, o momento e com o futuro que se vislumbra no horizonte, porque tem essa percepção.

É assim o tempo que observa até o mais pequeno pormenor que se projecta para o tempo futuro, contudo no universo memorial do tempo retém esses fragmentos que se traduzem em espaços de tempo.

Que se tornam alguns em fantasia, outros em casos concretos que ficam registados no imenso tempo, "intemporal".

Com o "passar" do tempo há caminhos que constituem certos "destinos" um lugar comum que se caminha, como itinerário da ida para o trabalho e vinda, um mesmo percurso que se faz há imenso tempo.

A este conjunto de possibilidades que o tempo proporciona, porque mantém vivo o contacto com as pessoas, e o ambiente envolvente os sítios e lugares recônditos, que foi possível conhecer.

É de facto um tempo, “sem igual” para determinada pessoa em particular porque pode usufruir deste potencial incalculável cuja ancestralidade é tão antiga, que se coloca como legítima a convicção que ele sempre existiu (...).

E com efeito, afirmamos ser o tempo a "identidade histórica", nada existiu sem ele, seria uma "aberração" abstrairmo-nos deste facto.

Coloca-se a seguinte questão: como e porque se fundamentam determinados factos, como se reportam esses factos no tempo, hora e lugar?

Porque ele, o tempo é claramente o “essencial” da notícia, começa por ele: é referido em primeiro lugar. Tempo. TMG …dia mês e ano, hora e lugar e reportam os determinados factos.

É evidente, toda a nossa história civilizacional, tendo como ponto de partida que estas grandezas, porque existiu primeiro que a humanidade.

Veja-se o espaço cósmico, o universo, a terra, a imensidão dos oceanos, e como “regência” para dele nos reportamos este “enigma” que existiu primeiro que a humanidade,  que é o tempo.

Nesta conformidade, a “humanidade é subsequente”, portanto veio depois de todas estas grandezas,  realidades que as não podemos ignorar (…).

Assim é “adquirido” que teve necessariamente que existir essa "memória temporal" inscrita na humanidade, para que ela o referisse como tal (...).

Assim, não se trata como erroneamente ter-se invocado, como afirmaram algumas personalidades do tempo passado, ora porque o “tempo é relativo”; outros afirmam que “não existe”, ou ainda que é mais "grave" que o “tempo é uma ficção”.

Certamente teremos perdido todo este nosso palavreado, que envolve, pensamentos conjecturas, percepções, divagações, ou talvez não (…).

Porque estamos conectados com a realidade e assim podemos "dissecar",  pelas razões expostas que se baseiam em conhecimentos e noções de ideias básicas sobre o tempo.

Que respeitamos pela experiência pactuada com informações de outros estudiosos nessa matéria em todo o nosso espaço global.

Cuja habilidade e capacidade por nós reconhecida e que nos revimos nestas conjecturas porque a verdade e as peripécias do dia-a-dia, de um “tempo que veio para ficar”, daí a sua intemporalidade é um facto.


Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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