sexta-feira, 30 de junho de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 347


A vida que se vive é efémera, uma referência expressa que é a duração da vida como ela é relativa, algo passageira (…).

Nesta conformidade, viver uma “vida material” que é esta a actual que se vive no espaço global onde se está inserido.

Porquanto, a humanidade que é assim formada,  imperativo da sua constituição que é “material e orgânica”.

De facto a espécie humana constituída organicamente por corpo-matéria, perecível  é lhe imposta a obrigatoriedade de viver determinada “vida material”, porque habita um corpo-matéria, perecível, submetido às condições das leis naturais.

Como é claro que, o que é material está sujeito ao fenómeno da sua degradação por ocorrência desta acção irreversível.

A noção que se tem da vida (...) porque ela é única, naturalmente que preservar no sentido de defender não expor a nenhum perigo, é legítima esta atitude.

Contudo, a vida é a expressão da vitalidade uma energia que irradia entusiasmo, um estado tal (...) que se sente o seu vigor, uma qualidade bem-estar.

Assim é recorrente nas pessoas proteger este bem inestimável e indivisível pertença da humanidade e da pessoa em particular, viver é desejável e prolongar a longevidade é um desígnio intrínseco nas pessoas.

Caracterizado por tempo de permanência de vida, enquanto corpo-matéria perecível, assim o tempo, que se traduz em anos de vida X ou Y, consoante determinada pessoa poderá viver.

Contudo é claro com o decorrer dos dias, dos meses e anos etc, porquanto é sintomático a noção do declínio da vida (...), algo está em decadência, que implícito na humanidade com a qual convive desde à sua existência até ao presente momento este facto é inverosímil.

Mas convém explicar o parágrafo anterior "decadência" no sentido da diminuição do tempo de vida(...)

A semelhança de uma curva espiral que descreve de um ponto a outro esta forma progressiva de se afastar,  neste caso concreto da vida (...).

Porquanto, tendo como ponto de partida o "apogeu da vida" que é o grau mais elevado dentro de uma escala, porque atingiu o cume, é assim a vida no seu ponto culminante (...).

Porque é compreensível, porque se está a crescer, certamente que já ouvimos a expressão: "Ele vai crescer mais", esta afirmação espelha a realidade, e parafrasear, lá diz o rifão: "Não se pode esconder uma cidade situada num monte".

É evidente que as pessoas expressam esta verdade porque é patente a olhos vistos, o caso mais paradigmático é  referir-se a uma criança dizendo: “ela está a crescer “.

É bom ouvir esta verdade, porque se está efectivamente no ponto culminante, uma elevação constante até ao topo deste grau mais elevado, é tudo autêntico, que não deixam dúvidas.

Esta percepção é a abordagem pela qual se aproxima no sentido de interpelar para esta questão implícita na humanidade (...),  de cuja inevitabilidade dos factos traçados tocam a realidade dos nossos dias.



Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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