A vida que se vive é efémera, uma
referência expressa que é a duração da vida como ela é relativa, algo
passageira (…).
Nesta conformidade, viver uma “vida
material” que é esta a actual que se vive no espaço global onde se está
inserido.
Porquanto, a humanidade que é assim
formada, imperativo da sua constituição que é “material e orgânica”.
De facto a espécie humana constituída
organicamente por corpo-matéria, perecível é lhe imposta a
obrigatoriedade de viver determinada “vida material”, porque habita um
corpo-matéria, perecível, submetido às condições das leis naturais.
Como é claro que, o que é material está
sujeito ao fenómeno da sua degradação por ocorrência desta acção irreversível.
A noção que se tem da vida (...) porque
ela é única, naturalmente que preservar no sentido de defender não expor a
nenhum perigo, é legítima esta atitude.
Contudo, a vida é a expressão da
vitalidade uma energia que irradia entusiasmo, um estado tal (...) que se sente
o seu vigor, uma qualidade bem-estar.
Assim é recorrente nas pessoas proteger
este bem inestimável e indivisível pertença da humanidade e da pessoa em
particular, viver é desejável e prolongar a longevidade é um desígnio
intrínseco nas pessoas.
Caracterizado por tempo de permanência
de vida, enquanto corpo-matéria perecível, assim o tempo, que se traduz em anos
de vida X ou Y, consoante determinada pessoa poderá viver.
Contudo é claro com o decorrer dos dias,
dos meses e anos etc, porquanto é sintomático a noção do declínio da vida
(...), algo está em decadência, que implícito na humanidade com a qual convive
desde à sua existência até ao presente momento este facto é inverosímil.
Mas convém explicar o parágrafo anterior "decadência" no sentido da diminuição do tempo de vida(...)
A semelhança de uma curva espiral que descreve de um ponto a outro esta forma progressiva de se afastar, neste caso concreto da vida (...).
Mas convém explicar o parágrafo anterior "decadência" no sentido da diminuição do tempo de vida(...)
A semelhança de uma curva espiral que descreve de um ponto a outro esta forma progressiva de se afastar, neste caso concreto da vida (...).
Porquanto, tendo como ponto de partida o
"apogeu da vida" que é o grau mais elevado dentro de uma escala,
porque atingiu o cume, é assim a vida no seu ponto culminante (...).
Porque é compreensível, porque se está a
crescer, certamente que já ouvimos a expressão: "Ele vai crescer
mais", esta afirmação espelha a realidade, e parafrasear, lá diz o rifão:
"Não se pode esconder uma cidade situada num monte".
É evidente que as pessoas expressam esta
verdade porque é patente a olhos vistos, o caso mais paradigmático é
referir-se a uma criança dizendo: “ela está a crescer “.
É bom ouvir esta verdade, porque se está
efectivamente no ponto culminante, uma elevação constante até ao topo deste
grau mais elevado, é tudo autêntico, que não deixam dúvidas.
Esta percepção é a abordagem pela qual
se aproxima no sentido de interpelar para esta questão implícita na humanidade
(...), de cuja inevitabilidade dos factos traçados tocam a realidade dos
nossos dias.
Na expectativa de puder deixar mais
algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
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