A
observação que se tem da vida (…), consiste em compreender que esta condição de
existir é tão somente viver, no actual espaço global com mais ou menores
probabilidades.
É certo imaginar que a vida (…) os
primórdios da sua existência tem um princípio inevitavelmente (…).
Esta realidade é insofismável, contudo não
iremos tecer nenhuma consideração a esse respeito, simplesmente referir o
posicionamento da humanidade na actual conjuntura do espaço global onde se está
inserido.
Uma vez "mergulhados" neste
actual espaço global procura-se determinadas probabilidades, que motiva
provavelmente que poderá vir acontecer, um instinto de "sobrevivência"
não no sentido literal do termo, mas superar alguma situação difícil.
E é assim que várias etapas se ultrapassam,
de etapa a etapa se consegue o inadiável "aquilo" que é tão necessário,
porque se revela importante.
A realidade é que as dificuldades são
imensas, e quando surge uma probabilidade, porque é previsível um controle que
poderá ser ou não favorável.
Porém alimenta-se essa subjectividade enquanto
subsistir a “ilusão” que se expressa por engano que faz presumir certa
aparência como verdadeira.
O fantástico ou a ficção em que tudo parece
tão fácil, tem que existir a relação dessa possibilidade, ser efectiva aliada a
convicção e persistência.
Contudo a realidade é feita de relações que
se interligam, porque se empenham em certas actividades recíprocas com vantagens
de um lado e de outro.
É possível, porque as realidades estão
acessíveis sobretudo porque se alcança um mesmo nível em que se relacionam constituindo
em resultados desejados por essa forma de agir.
A subjectividade é algo particular e
subjacente em determinada pessoa, uma vivência que antecipa às vezes certas
probabilidades.
Antevendo um "futuro promissor"
certamente porque se amplia para uma dada dimensão que é a medida desse desejo.
Uma falsa realidade que se simula como
verdadeira algo fabricado pela mente.
Assim, há necessidade de descodificar este
estímulo caracterizado pela "ilusão" e puder tornar real pela
observação concreta de algo que se traduz pela capacidade de percepção da
realidade.
Nesta conformidade, a vida que se vive
agrega diversas conjecturas, a materialidade que subjaz no actual espaço
global, vem confirmar certa susceptibilidade de influenciar determinada lógica
racional.
Porquanto, é admissível esse raciocínio se considerarmos
que na actual conjuntura em que se vive o mundo é essencialmente material.
Vive-se da "materialidade", aliás
a espécie humana tem na componente que é orgânica e material, daí que a
submissão à matéria é uma constante irreversível na humanidade.
Esta vive submetida às leis das condições
naturais um imperativo que acompanha desde sempre à humanidade uma realidade
dos nossos dias.
Assim, na expectativa de que o nosso
discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a
"irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso
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