terça-feira, 4 de julho de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 350

A observação que se tem da vida (…), consiste em compreender que esta condição de existir é tão somente viver, no actual espaço global com mais ou menores probabilidades.

É certo imaginar que a vida (…) os primórdios da sua existência tem um princípio inevitavelmente (…).

Esta realidade é insofismável, contudo não iremos tecer nenhuma consideração a esse respeito, simplesmente referir o posicionamento da humanidade na actual conjuntura do espaço global onde se está inserido.

Uma vez "mergulhados" neste actual espaço global procura-se determinadas probabilidades, que motiva provavelmente que poderá vir acontecer, um instinto de "sobrevivência" não no sentido literal do termo, mas superar alguma situação difícil.

E é assim que várias etapas se ultrapassam, de etapa a etapa se consegue o inadiável "aquilo" que é tão necessário, porque se revela importante.

A realidade é que as dificuldades são imensas, e quando surge uma probabilidade, porque é previsível um controle que poderá ser ou não favorável.

Porém alimenta-se essa subjectividade enquanto subsistir a “ilusão” que se expressa por engano que faz presumir certa aparência como verdadeira.

O fantástico ou a ficção em que tudo parece tão fácil, tem que existir a relação dessa possibilidade, ser efectiva aliada a convicção e persistência.

Contudo a realidade é feita de relações que se interligam, porque se empenham em certas actividades recíprocas com vantagens de um lado e de outro.

É possível, porque as realidades estão acessíveis sobretudo porque se alcança um mesmo nível em que se relacionam constituindo em resultados desejados por essa forma de agir.

A subjectividade é algo particular e subjacente em determinada pessoa, uma vivência que antecipa às vezes certas probabilidades.

Antevendo um "futuro promissor" certamente porque se amplia para uma dada dimensão que é a medida desse desejo.

Uma falsa realidade que se simula como verdadeira algo fabricado pela mente.

Assim, há necessidade de descodificar este estímulo caracterizado pela "ilusão" e puder tornar real pela observação concreta de algo que se traduz pela capacidade de percepção da realidade.

Nesta conformidade, a vida que se vive agrega diversas conjecturas, a materialidade que subjaz no actual espaço global, vem confirmar certa susceptibilidade de influenciar determinada lógica racional.

Porquanto,  é admissível esse raciocínio se considerarmos que na actual conjuntura em que se vive o mundo é essencialmente material.

Vive-se da "materialidade", aliás a espécie humana tem na componente que é orgânica e material, daí que a submissão à matéria é uma constante irreversível na humanidade.

Esta vive submetida às leis das condições naturais um imperativo que acompanha desde sempre à humanidade uma realidade dos nossos dias.


Assim, na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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