segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 18



É intemporal que está subjacente, aquele que é absoluto, o tempo inevitável é seguindo este percurso que o tempo com a sua irreversibilidade nos tem apoquentado, fazendo pensar afinal o que é este tempo de que tanto se fala?

O tempo presente? Efectivamente é o tempo presente , o instante, é o agora, aquele que impele para frente, mesmo sem vontade, ou porque o nosso corpo - portanto matéria não corresponde aos nossos impulsos, e porquê. Ou porque estamos cansados, dormimos pouco, é preciso refazer as forças, é dormindo o suficiente que as nossas células se rejuvenescem.

Mas continuando nesta senda do que é o tempo, e constatamos que ele é o mesmo. Colocando-se sempre a questão que quando estamos a fazer algo, a preocupação de que a falta dele é evidente, tantos esforços, e a diminuição do "tempo" para as outras tarefas é um facto.

Falta sempre tempo para completar algo e às vezes até transferimos assuntos para outra ocasião porque o tempo não chega para o que se quer fazer é insuficiente.

Colocar-se-ia a questão de que ele, o tempo foi mal distribuído, devemos inverter as tarefas ou não.

Ter os objectivos e estar preocupado com o tempo que se vai gastar, e certamente faltará para as outras tarefas, por exemplo: na demonstração de um produto, ou serviço.

No entanto, o tempo é aquele bem indispensável que temos em mãos e devemos aproveitá-lo.

Ocorre-nos para contar o que se passou connosco com o tempo. Numa determinada altura, precisava de prosseguir com tarefas inadiáveis. Mas convém em primeiro lugar referir que exercemos a presidência de um grupo, tendo como ordem de trabalhos vinte pontos para se cumprir, e falar sobre cada um deles. A questão principal era equacionar o tempo porque tinha um tempo determinado para o fazer cumprindo o horário.
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Então o importante seria atribuir em cada ponto o tempo a gastar, "tantos minutos" e nada mais do que isso, seguir o critério, não deixar ultrapassar o tempo previsto.

Com efeito, o tempo redistribuído em intervalos de cinco, dez e quinze minutos, consoante as rubricas, e conseguimos estabelecer este tempo que era de noventa minutos até a sua conclusão.

Na vida e tendo o "tempo" como decisor porque ele infere no que fizermos, pois não estamos indefinidamente a fazer algo (...), há momentos de paragem. É o tempo a inferir em outros afazeres e a persuadir para o inadiável, aquilo que se tem que fazer, porque é urgente.

Vivemos sempre no impasse, é uma constante, passa-se em todo o lado, o tempo, esta grandeza absoluta e universal, vai estar, como está, agora a mercê sempre o motivo pelo qual o nosso discurso irá absorvê-lo para dele extrairmos algo que gostamos de explicar (...).

E com efeito, há uma enorme motivação para falarmos dele. A primeira e única questão. É o nosso tema, a "irreversibilidade do tempo". Quanto mais procuramos ir ao seu encalce, sentimos sempre a nostalgia de contarmos mais situações, ou não, esporádicas, histórias concretas, insólitos, enfim, é saudável lidarmos com ele.

Como já dissemos, ele é "professor exímio" da actualidade de todos os níveis, e em qualquer ocasião se faz sempre ouvir, sobretudo pelo seu talento inconfundível, é orador em ocasiões sublimes, está sempre no momento certo, na hora certa (...), no momento adequado
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É infalível, uma característica que se pode orgulhar, por isso é que temos como aliado e com a "irreversibilidade".

Ele nos sugere, mais apreensivos estamos por forma dele conseguirmos "o que nos vai por dentro"essa paixão pelos seus anseios de que nele nutrimos uma vida contínua (...) sem interrupções, enfim vivemos uma "eternidade" (...) ,porque já aprendemos a gostar dele. António Cardoso

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