quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 15





"A irreversibilidade do tempo" (...) 15


É difícil compreender quando tudo parecia no nosso horizonte como que uma linha a prosseguir o seu caminho, sem paragens, ou lapsos espaços por percorrer, portanto, tudo tão rectilíneo, e agora confrontado que fomos pelo declínio, estagnação, porque terminou, deixou de existir (...).

É frustrante, acabando com um sonho, uma perspectiva (...) o que era exequível, ensaiamos  e questionamos o que estivesse a favor ou não e fortalecemos ainda mais a nossa convicção para que ela fosse inabalável e desse frutos, e começamos a trabalhar.

Com efeito, face aos acontecimentos imprevisíveis, designadamente a falta de liquidez dessa Mega Empresa, sofremos este dano colateral,  porque o nosso trabalho consistia, concretamente, ao apoio logístico, como se fosse um hotel, pois ser esta base logística indispensável era formada pela nossa Empresa.

 Ora, desde o momento em que àquela deixa de existir, a nossa Empresa termina. Foi assim, a Empresa fechou, os contornos que estavam subjacentes e que era o seu potencial fracassou, o sucesso do negócio pela empregabilidade de mais de cinco centenas de colaboradores onde dependia também a nossa sobrevivência, porque trabalhamos como que um complemento daquela Mega Empresa.

Tem acontecido nos nossos dias, o transe é uma constante quando estas situações ocorrem é confrangedor, são dispensados os trabalhadores porque, uma e outra Empresa estão conectadas  entre elas.
A falta de liquidez, e o défice para com os fornecedores e credores. Daí que por contágio desse dano colateral foi eminente.

Tudo isto acontece, não havendo nenhuma solução, o problema é financeiro, os Bancos já não emprestam mais dinheiro, os fornecedores não entregam os seus produtos - a matéria prima, e os credores  querem receber os valores monetários em dívida, é um caso concreto, o "tempo" na sua trajectória registou o facto.
Sensibilisou-se e compreendeu, embora com tristeza, murmurou o que será dessa gente? E esta "irreversibilidade do tempo" mais uma vez a encaminhar o nosso discurso.

Na vida estes percalços são evidentes, têm sido ultimamente a tónica sádica e mordaz do que acontece um pouco por todo o Mundo.

A recessão e a contracção económica Mundial atinge de uma maneira geral a todas as Nacões, sendo que as mais fortes econonicamente e estruturadas na Economia, jamais se deixarão abater por este flagelo, o intercâmbio com as Nações mais débeis e estes para o estabelecimento das trocas de matérias primas para desenvolvimento económico dos seus países, adquirem os bens para o desenvolvimento das suas tecnologias, por outro lado as Nações mais fortes, já industrializadas e com um variadíssimo leque de tecnologia face a sua industrialização necessitam dessas matérias primas para as transformar e manter o fortalecimento da riqueza e consequentemente o progresso económico. 

Tantas conquistas têm sido feitas em todas as áreas e ramos do conhecimento do mais diversificado e sofisticado, no entanto a conquista pela qual se esbatem ainda hoje, é o imperativo da manutenção da Economia, porque não se pode prever a imprevisibilidade, o Mundo está interligado por uma correlação de forças e a moeda tem sido usada como "arma de arremesso". Veja-se o açambarcamento que dólar tem tido por todo Mundo. Cunha-se mais moeda, porque a existente não chega aos Cofres Federais,  nem pouco mais ou menos, proliferando por todo o lado. Contando já com as eventuais perdas de moeda de diversa ordem por cataclismos, incêndios, acidentes, danos irreversíveis de toda a ordem. Supostamente existirá um prazo para que essas "Notas" entrem ou não no Cofre Federal, por forma a serem reemitidas. 

Mas continuando o nosso discurso ocorre-nos salientar que a imprevisibilidade vai dar consistência ao tema pelo qual nos manteremos nessa linha para explicar esta inevitável "irreversibilidade do tempo", é uma constante nas nossas vidas. António Cardoso 

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