terça-feira, 12 de janeiro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 13



Este "tempo" sublime pelo qual desenvolvemos o nosso pensamento, escrevemos para variados temas, sendo a "irreversibilidade" o nosso tema aquele que nos inspira as necessárias considerações
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É como se um drama nos evadisse a procurar em cada dia, um pormenor, uma novidade, para dele ser motivo e aferir. Os dias não são iguais, a imprevisibilidade, a contingência são um facto.

Retirar do âmago do nosso ser, compreendemos que somos corpo e alma, duas partes, sendo que o corpo como matéria que é, sujeito a perecer, restando apenas a alma ou espírito que é sobrenatural,

Daí que a nossa  discussão entra com o objectivo de compreender o porquê, se ao corpo e alma fazem parte de um único ser, e que mergulhados no tempo temos necessariamente um tempo de vida, e é no decorrer desse espaço de "tempo" que tudo ocorre, se o corpo se desliga da alma ou espírito, dá-se a "metamorfose" que insistentemente temos vindo a referir.

Chegados a esta compreensão, vimos que a "metamorfose", e que a "vida terrena" termina. A questão é posta desta forma que nós os humanos temos uma "vida terrena" e terminada esta vida entramos noutro domínio que nos remete a "metamorfose", uma outra dimensão de vida que, "dispensamos desta "couraça" que nos reveste que vulgarmente chamamos corpo, porque o é, porque dá corpo ao mais importante de nós uma entidade, única e indivisível, e esta pluralidade na diversidade que faz a grandeza que nós somos.

Certamente estamos numa etapa de vivência terrena, sendo portanto esta, que é actual, que a conhecemos, mas há um "estatuto"dessa dimensão que ocorrerá com todos os humanos, depois de terminada a "vida terrena".

Mas a nossa discussão é o encadeamento destas considerações que levam sempre ao intuito de nos posicionarmos que o "tempo" esta irreversibilidade, porque dentro desse "tempo", este espaço de "tempo" que nós vivemos e estamos condicionados, certamente que ocorrerá connosco esta passagem irreversível. Daí que o nosso discurso assente sempre na convicção, de que a vida não termina na Terra, existe a "metamorfose", para continuidade (...),  da outra vida, onde o corpo certamente, este separar-se-a da alma ou espírito, porque não será necessário. É um estado específico em que se encerram os mistérios jamais desvendados.

Sendo a "irreversibilidade do tempo", o assunto principal da nossa discussão, porquê que no interior desse "tempo" concreto que nós somos, cada um vivendo da sua maneira, procuramos respostas o porquê desta "irreversibilidade" (...). Diz-se irreversível aquilo que não tem retorno, não é possível voltar atrás. Porque estamos nesse "tempo" e caminhamos vertiginosamente não para o fim, mas para uma continuidade que se operará em nós, chamamos-lhe "metamorfose".

Daí que esta fronteira em que o corpo se liberte da alma ou espírito é um facto porque acontecerá inevitavelmente, porque assim que é compreensível, existe outra vida mas já não nesse corpo, este nosso corpo deixará de existir, como vimos que perecerá, é matéria portanto. Agora a alma ou espírito, está noutra dimensão, em que as nossas considerações não estão longe, porque sabemos que "alma ou espírito" é tudo que somos,e  saber  para onde iremos depois desta separação corpo e alma.

 Mas está reservado aos mistérios como tudo isso se consolidará. Um exemplo a grandiosidade das constelações, a Lua, o Sol, os Astros, Cometas, Estrelas, os Oceanos, os Mares com toda as suas espécies, os monstros marinhos, Rios, Lagos, Lagoas, Nascentes, a Terra com todo o seu acervo, os minerais a vastidão das florestas e com tudo que ela encerra, os vegetais, os recursos naturais, com o tudo isto ocorreu, cientificamente há vários relatos, uma certeza e convicção, tudo faz falta, e nós os humanos? Somos muito mais importantes que todas estas riquezas. Então quem as vai usufruir? Termina a vida terrena para os humanos, ou acaba pontualmente  para cada um, na hora de terminada a "vida terrena". Penso que é muito mais complexo, e a visão é que e tem sido a tónica do nosso discurso. Existirá uma passagem, uma nova etapa de vida a que chamamos "metamorfose".

 Tem sido sempre a procura da verdade que o nosso discurso se tem esbatido no encadeamento das Verdades existenciais, às  quais não podem ignorar e que a "irreversibilidade do tempo" é uma constante nas nossas vidas. António Cardoso

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