segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

" A irreversibilidade do tempo" (...) 16



Desenvolvendo o nosso discurso procuramos sempre seguir o tema e entrar nele e deixar-se envolver pela verdade que é visível sobretudo se tivermos em conta que ao explicar algo (...) que nos acontece, os nossos interlocutores perceberão se, efectivamente, a história, ou ficção, ou ainda algum aspecto particular tem consistência face ao tema em que nos referimos.

Ora, se o nosso tema é a "irreversibilidade do tempo", tudo certamente andará à volta desse tema e as inevitáveis percepções trazidas a discussão estarão em simbiose contribuindo para aclarar as situações que ocorrerem.

Não é por acaso que ao focar determinado aspecto, não esteja já no nosso imaginário o encadeamento da linha que se quer tomar, e tenha que sempre levar ao nosso discurso a perspectiva que queremos passar, ou deixar uma mensagem  ou ainda algumas considerações
.
É no decorrer da escrita que o nosso pensamento corre veloz, não se deixando dissimular, porque não se quer contradizer, ou enganar.

Porque os parágrafos seguintes são as provas evidentes se o que dissemos é verdadeiro ou não.
Certamente do ponto de vista que queremos salientar é uma ficção temos que contar e ter um conteúdo mais consistente e perceptível.

Mas é justamente na ficção que grandes enredos, de paixão ou tragédia, narrativas e descrições, verdadeiro ou não, insólitos, etc, é assim que surgem as grandes obras primas que a literatura universal não esquece por estarem já imortalizadas no "tempo",fazendo parte do grande acervo cultural e universal.

Porque afinal a "irreversibilidade do tempo", uma constante que se remonta de geração em geração.
Então é este o nosso tempo contemporâneo, porque é o hoje, seremos nós a reportá-lo.

Ora a contemporaneidade é como se sabe, são os nossos dias, aqueles que vivemos, no entanto, os autores dos séculos passados foram contemporâneos de outros autores desse tempo, no sentido mais lacto, porque universalmente todos pertencem ao mesmo Mundo, somente porque viveram em períodos diferentes, obviamente, o nosso Mundo, o nosso Planeta Terra, um Mundo sem fronteiras para os quais estes autores tanto contribuíram.

Condicionados por "esta "irreversibilidade" a esmagadora maioria dos autores dos vários domínios do conhecimento, deixaram obras inacabadas e continuadas por outros seus sucessores, porquanto o vazio que deixam estas "sumidades da inteligência" é relevante.

Chegando ao ponto de, quanto a esses autores, não se puder ficar indiferente há algo que urge a continuidade (...) do trabalho desenvolvido.

Convém explicar que a falibilidade é um facto (...), são estes autores que ficaram com o espólio e são os continuadores (...). Como vimos na vida de todo o ser humano, é imperativo esta "irreversibilidade" temos que lidar com ela enquanto formos vivos (...), porque a imprevisibilidade do "tempo de vida" é crucial.

É como que um "apanhar de o fio a meada", onde a ponta para desenrolar é a partir ponto do trabalho iniciado por outro autor, muito importante é seguir o raciocínio do seu mentor (...), é trabalhoso, é preciso que a obra esteja na mesma linha de direcção de forma a não desvirtuar o trabalho.

Geralmente costuma ser o continuador da obra, um discípulo, aquele que é da mesma área de conhecimento do autor, que foi seu amigo, ou até admirador que se apaixonou pela obra.
Ainda há outros autores que estão na mesma linha de pensamento (...) e que as teses desenvolvidas pelos trabalhos publicados dão confortabilidade aos temas, então seguem este autor no intuíto da sua valorização e interesse.

De facto, como é efemera a vida terrena, sendo mesmo taxativa a permanência do ser humano sobre a terra, tem indubitavelmente aquilo a que chamamos a "irreversibilidade do tempo", e findo o qual o "tempo" deste (...), terminou. há continuidade do seu trabalho por outros autores, é um dever a humanidade, não pela estagnação, mas para o conhecimento que a todos diz respeito desta relidade que são as nossas vidas, afirmando que a "irreversibilidade, condição a que estamos submetidos, porque o "tempo" este "gigante" não para e consequentemente prossegue o seu caminho. António Cardoso

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