segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

"A irrversibilidade do tempo" (...) 17



"A irreversibilidade do tempo" pressupõe um tempo que dada a sua categórica inevitabilidade, porque estamos submetidos a ele, uma vez que mergulhados no tempo, como que absorvidos por esta imposição que nos interpela incessantemente.

A reger gradualmente os acontecimentos subsequentes tais como: sendo para o homem e para a mulher em concreto, é similar o comportamento que o tempo tem sobre eles, vejamos o que acontece:
O nascimento é o inicio  de uma vida que não se sabe o que vai ser (...) esta criatura, se os sucessos ou não acompanharão a sua vida.

Mas tarde, aos sete anos a escolaridade começa como a primeira etapa que é obrigatória, a aprendizagem básica.

O ensino secundário, consideramos a segunda etapa, diferente da primeira, onde se aprofundam outros conhecimentos indispensáveis a nossa integração social e escolar, com vista a consolidar estes conhecimentos já adquiridos.

Vem o Ensino Superior para uma  formação e especialização específica, tendo em conta a nossa inclinação para o curso, do nosso gosto, esta é terceira etapa da nossa vida. Concluída esta fase.
Entramos para o mercado de trabalho, sendo a quarta etapa, aquela que é a materialização do que aprendemos, trabalhar nessa área onde ganhamos a vida usufruindo os benefício do nosso trabalho.

Outras etapas surgirão consoante as perspectivas das pessoas por exemplo:

A relação matrimonial é uma delas. A finalidade é a criação da família, ou não.

De uma maneira geral, acontece o casamento, vindo os filhos. E acompanha-nos este dado indesmentível por mais que caminhemos, estes passos parecem-se ser a expressão do compromisso do bem e de uma "vida real e palpável", porque sentimos que fizemos parte integrante onde estamos inseridos: agora como pais, filhos, a família. Note-se que não há sociedade sem família (...). A sociedade passa pela família, tem sido assim ao longo da nossa história de séculos a séculos
.
De etapa em etapa há uma inevitabilidade a prosseguir e a consumir o "tempo" desta vida que afinal é efémera.

Daí que assenta o nosso discurso porque é fiel ao tema para prosseguirmos e estar em sintonia para pudermos descortinar afinal o que se passa, qual é o fundamento desta vida?. Porque é que ela termina?. E às vezes no auge das nossas conquistas bem sucedidas com vista a prossecução de algum propósito, uma perspectiva, enfim que não "chegou a bom porto".

Mas porquê. Porque o "tempo efémero" terminou (...), É por isso que somos audaciosos para inferir que estamos acometidos desta fatalidade do inevitável.

Na questão humana, propriamente dita, como já vimos a referir nos nossos excertos anteriores, o ser humano é composto por corpo, portanto, matéria susceptível de perecer, e perece, com efeito.
Para além do corpo - matéria, existe a alma ou espírito para dar complemento ao ser que somos autênticos, sujeitos a uma criação, é para isso que fomos criados, homem e mulher iguais, mas diferentes  de homem para homem e de mulher para mulher, obviamente.

Uma característica, um pressuposto, a diversidade que só vem acrescentar algo mais sobre nós atribuindo a cada um, por isso é que diversidade, um adjectivo tão forte e tão significativo da grandeza do que é afinal de contas o ser humano.

No contexto actual e seguindo o nosso raciocínio, depois desta vida terrena, existe outra vida (...) sendo que para tal "é conseguida", depois de extinguida esta, isto é, esta vida (...), esta "irreversibilidade".

Há uma passagem que chamamos "metamorfose", que é um estado diferente deste nosso estado actual. 
É tentando compreender o que se passa subsequentemente que o nosso discurso tem vindo a referir de contexto para contexto.

Sendo indispensável aflorar desinteressadamente os meandros pelos quais estamos apegados a uma vida material.

É certo que não conhecemos outra, o nosso discurso tem sido sempre no convencimento aos nossos interlocutores, que há outra vida (...) e que esta passa, não temos dúvidas?!

Mas o que o nosso discurso convida é que seria uma imprudência do ser humano não aferir, se de facto, há ou não há outra vida (...) depois desta, o que sabemos é que é efémera.

Repare-se que depois de tudo tão bem consolidado, por exemplo o que enumeramos no início, sendo o nascimento a primeira etapa, depois a escolaridade decomposta em três níveis, básico, secundário e superior.

Sendo a quarta a consumação de toda esta aprendizagem e estarmos preparados para o trabalho, seguir as nossas apetências segundo o nosso grau profissional, para além das nossas premissas a alcançar, o casamento, os filhos, a família e inevitavelmente o trabalho, depois de um ciclo que se repete, foi assim a dos nossos antepassados, é a dos nossos pais, e agora somos nós a fazer o mesmo.

É um fatalismo porquê? Porque o nosso tema está conectado com o que acontece, a imprevisibilidade e a contingência do lapso espaço de tempo, como duração de "vida terrena", portanto essa "irreversibilidade".

Urge, pensarmos porque o corpo porque se reveste como que uma "couraça", assim como o "guerreiro ou gladiador romano" precisa de uma "armadura", o corpo é justamente esta matéria perecível, o que interessa e está subjacente no nosso discurso é a "alma ou espírito" que a "metamorfose se encarrega de a transformar e consolidar, naquilo que "é um segredo", mas já o dissemos  é esta passagem, onde o corpo- matéria perecível e o espírito ou alma, uma entidade? Ou (...). As respostas não são exequíveis é um além que o nosso raciocínio prossegue esta infalivel "irreversidade do tempo". António Cardoso

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