sexta-feira, 13 de maio de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 103







Na vida e no tempo confrontamos com todo o tipo de situações que se transformam por conotarem uma visão negativa, porquanto têm reflexo na vida do indivíduo, sendo particularmente o que se relaciona com o trabalho.

Esta imprevisibilidade e incerteza pela ausência de mecanismos que impulsionem após as especializações e cursos concluídos, o terminar da vida académica.

O futuro "incerto" dos indivíduos face serem inexistentes às medidas que visem a integração no mercado de trabalho, contudo alguns optam pela emigração por não encontrarem no seu país de origem a especialidade, sendo cada vez mais difícil alguma colocação.

O tempo em que vivemos em que uma série de "condicionalismos" que obstam decisivamente ter uma vida estável, sob ponto de vista económico e conjuntural.

 Prosseguir um futuro, como realização "nobre" sendo que homem e mulher, esta simbiose perfeita em que é possível a constituição de família, um anseio legítimo e cultural, porquanto a humanidade passa pela família.

Pensamos ser este desejo racional e inadiável, cada vez mais protelado, dadas as dificuldades em que os recuos desta vivência a dois constitui obstáculo justamente pela precarização da empregabilidade como modo de vida.

Mais longínquo é este percurso em que os indivíduos "desfazados" dos seus desígnios, a inactividade de uma visão abrangente a que estão submetidos, decorrente da incapacidade de políticas convergentes.

A integração neste "mundo laboral" onde todos se sintam integrados no entanto, acontece com frequência esta escassez.

Tem sido recorrente ano após ano, são "lufadas" de licenciados que deixam a Universidade à procura de trabalho, este retardamento pelo atraso considerável nas suas vidas.

 Porquanto a aquisição de bens essenciais como habitação e trabalho são determinantes para o reatamento do casal, o compromisso é mais tardio, 

Face a este imperativo da vida que estão condicionados o comprometimento de algo (...) mais decisivo para uma vida a dois, é sempre adiado.

A não ser que cada um se mantenha, como tem sido prática recorrente permanecerem homem e mulher no seu leito familiar, retardando as suas aspirações, pessoais, profissionais ou outras.

Esta realidade é avassaladora por retira a "esperança" e um conjunto de atitudes e conjecturas desagradáveis se instalam no subconsciente danificando gradualmente a auto-estima, os anseios, pretensões, percepções, etc.

São "tempos" difíceis a globalização tem efeitos práticos positivos, mas assiste-se a "falência" de mecanismos que sustém as realizações de todo um conjunto de pretensões que devem ser exequíveis pela racionalidade das razões óbvias.

Existem Estados em que à medida em que a escolarização se vai consolidando já num nível superior em que a empregabilidade é um facto para estes jovens que entram o mercado de trabalho.

Se vai absorvendo gradualmente face as estruturas programáticas nesse sentido integrando-os neste "mundo laboral".

Porquanto à medida que são recrutados, visto completarem os estudos esta política que é obrigatória com o incremento de mecanismos de "formação em exercício" funcionais coincidindo com os cursos ou especializações que visam essa integração.

Estas "formações em exercício" são preliminares como que "ante-câmara" absorvendo para o  mercado "laboral" iniciando as diferentes funções a que estão vocacionados.

É necessário readquirir "modelos" determinantes que estejam a altura destes pressupostos como forma de os solucionar e puderem vir a trazer equidade destas medidas para se tornarem justas e benéficas.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irrevrsibilidade do tempo". António Cardoso

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