terça-feira, 24 de maio de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 108








O tempo é  também a objectividade na qual impõe uma determinada relação com o exterior e toda a realidade que a rodeia, porquanto o indivíduo se vai conscencializando da sua actividade prática necessária para a sua sobrevivência que é a partir do trabalho.

Que lhe cabe unicamente este dever pela sua individualidade que o singulariza e distingue.

É assim que o indivíduo reconhecendo o seu papel sobretudo face ao tempo em que vive, porque é determinante para não acontecer que seja um indivíduo resignado "diante do mundo".

Mas que acredita nos acontecimentos que independentemente da sua acção, directa ou indirectamente ele está intrinsecamente ligado.

O tempo favorece esta visão ao indivíduo porque está à sua mercê para que ele aproveite para trabalhar com o produto das ideias cientificas que originaram um pensamento que se materializou em ideias concretas.

No qual subjacente reside um desenvolvimento conseguido em que as condições sociais e económicas se tornaram evidentes e propiciaram uma boa rentabilidade decorrente de laboriosa actividade.

O tempo em que se enquadra e vive o indivíduo, tornando-o herói, um orgulho latente persegue-o, porque agora compreende que tudo depende de si.

O  seu modo de produzir, o conhecimento adquirido, a ordem natural estabelecida independentemente da sua vontade que reconhece a imperatividade da natureza, com a qual tira o melhor partido, sobretudo pelas condições favoráveis para o trabalho.

O tempo e o indivíduo cuja radicalização se expressa pela subjectividade, esta atitude comportamental que ele exerce sobre o tempo, faz com que ele seja o protagonista principal porque extrema esta posição.

Primeiro, por criar novas ideias a partir de si mesmo, inovando cujos factos esporádicos poderão eventualmente considerar-se alguma mera casualidade, por um lado.

Segundo, por outro lado, se surtir algum efeito prático, no entanto faz mais experiências de outras formas, para se certificar da sua exequibilidade de valor comercial e qual delas será a mais vantajosa.

Porquanto, o indivíduo mediatiza a sua posição, sendo agora determinante face a concepção ideológica que adquiriu na qual pressupõe ter ele a total independência desvalorizando qualquer factor externo que interfira na sua acção.

A submissão que a dado momento do tempo o indivíduo outrora se submetia, face por desconhecer "um mundo" hoje à sua mercê, sobretudo pelo crescimento exponencial da tecnologia que se inteirou e utiliza para o seu trabalho diário.

O tempo actual é de facto notório que o indivíduo, faz história e já se escreve páginas em que cuja contextualização é ele próprio figura primordial pela sua actividade prática do trabalho.

Esta crença que ele interiormente pulsava no seu subconsciente foi ganhando forma e transformou-se para este "mundo global" em que vivemos uma autêntica objectividade do seu desígnio.

Que o perseguiu "teimosamente" contribuindo assim para construção histórica social dos nossos tempos actuais.

Este reconhecimento face aos multifacetados progressos que o indivíduo procurou obter durante "imenso tempo" esteve no limiar de acontecer o "click".

 Com efeito, efectivamente já é uma realidade nos mais diversificados campos científico e tecnológico a humanidade pode usufruir uma melhor qualidade de vida.

Assim o nosso discurso, na expectativa de deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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