quinta-feira, 26 de maio de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 110








O tempo é também esta memória de "acontecimentos" segundo os quais alguns foram determinantes, assim como podemos afirmar pois é transversal à sociedade que os "acontecimentos" sucedem-se na esmagadora maioria das pessoas.

Sobretudo se estes "acontecimentos" têm na base o percurso da vida de "alguém", certamente que o dia da sua concepção, como criatura humana foi inevitavelmente um destes acontecimentos.

Contudo, este começo de vida caracterizado naturalmente como sendo uma vida normal, ou não, uma série de condicionalismos, os pais, ou tutores, a família, os professores a sociedade que acolheu nesses momentos pelos quais os "acontecimentos" se registam.

O tempo em que vivemos e nos relacionamos tudo acontece (...), determinado indivíduo poderá ter eventualmente a sorte de ter sido criado no seio da sua família directa, ou não.

Por isso é que os "acontecimentos" no início da vida de "alguém" marca o seu percurso será este ou aquele dependendo das situações que ocorrerem.

Esta imprevisibilidade acontece e é natural na vida das pessoas que condiciona em certa medida por uma série de factores que vão influenciar decididamente no crescimento humano, social, intelectual ou profissional do indivíduo.

A imprevisibilidade não atinge somente a educação e formação das pessoas ela é decorrente no bem estar do indivíduo face ao seu comportamento, que deve ser apropriado para encarar a sociedade.

A instabilidade da vida face ao desemprego, cria um ambiente de desconfiança quanto ao futuro, sobretudo se a escolarização obrigatória não for concluída, é de muito cedo que se começa a delinear o percurso aquele que vai ser, ou não a base profissionalizante do indivíduo.

Acontece uma "crise" no mercado laboral que urge encontrar soluções adequadas para suster este índice assustador do desemprego, o nosso mundo global está acometido por vários factores que são obstáculo devendo ser neutralizado este "flagelo" que envolve na globalidade toda a humanidade.

O tempo que se coloca a frente é conhecedor destas realidades vai assistindo a "greves" sistemáticas aqui e ali um pouco por todo o lado, o tecido empresarial acentua notável decréscimo nas suas economias.

Por isso não pode proporcionar aos empregados a continuidade, sendo a precariedade é um facto que se agudiza se não forem tomadas as medidas eficazes para combater esta actual conjuntura.

Estes tempos actuais em que pagamos o "preço" do desenvolvimento em que a maquinaria moderna e as tecnologias atiraram também para o mercado laboral grande número de desempregados.

Sabemos que os danos colaterais da sociedade em que vivemos se reflectiram no consumismo exacerbado e tecnicista, urge uma mudança de paradigma com vista a alterar este estado latente.


Será importante para o desenvolvimento que estas alterações a acontecerem, sejam físicas transferindo meios humanos para sectores cuja competitividade tem sido notória, sobretudo pelos profissionais nessas áreas.

A mudança de sector para sector para o aproveitamento da "mão de obra" residual, que o indivíduo vende a sua força de trabalho por salário.

Estas alterações ganham visibilidade física, com a deslocalização residual sectorial, por um lado, porquanto simbolicamente mostra a vontade dos empregadores para resolver a situação que instalou, derivada da "escassez de toda uma conjuntura sócio-económica que é a determinante.

Assim o nosso discurso, na expectativa de deixar mais algumas considerações, fizemos desta forma, para o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário