quarta-feira, 25 de maio de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 109







O tempo também é um "roteiro" interminável (...), porquanto aqueles que dele se servem para iniciar um trajecto, cujo percurso de alguém começou já após a sua concepção nesta "vida terrena".

Cujo cenário é a experimentação de "viver" esta vida material, porquanto o indivíduo  formado organicamente por duas partes, corpo-matéria perecível e alma-espírito, submetido às leis naturais.

Este imperativo de "viver" porque certamente, ninguém isto é, o indivíduo em particular não pede para nascer os progenitores têm esse desejo nobre e salutar de trazer alguém à vida.

Com efeito mergulhados na vida material, ou "vida terrena", sobretudo por esta estar condicionada, o indivíduo vive, sendo que "nalguns casos", outros não.

Referimos à liberdade na acepção da palavra, a ausência de democracia, ditadura e outros condicionalismos (...) o indivíduo é "senhor do seu destino".

No entanto o indivíduo tem a sua caminhada em que a "irreversibilidade" cada momento que ele vive se "mortifica" no tempo, contudo esta grandeza incomensurável continua (...) sem ele, obviamente.

Se tivermos em consideração que o tempo, esta "intemporalidade" caminha vertiginosamente sem parar.

É a lei da vida" dos humanos, porquanto submetidos a determinada duração de permanência de "vida terrena", podendo ser X ou Y, mas que cada um, o indivíduo em particular tem o dever de preservar esta vida única neste contexto actual, enquanto vida material?! (...).

Temos salientado nos nossos discursos anteriores que esta vida material que temos que vivê-la, sobretudo, como já se disse atrás, o indivíduo é formado por duas partes, sendo uma parte material que é corpo-matéria e outra parte, alma-espírito, esta última constituirá "outra dimensão de vida".

Ocorrerá aquando da falência desta "vida terrena", ou vida material, composta organicamente por corpo-matéria perecível, e alma-espírito, por outras palavras quando terminar a existência física nesta vida em que vivemos, vida material.

Esta "dimensão de vida" é um "status" específico, cuja "inacessibilidade" é um facto, porque não existe nenhuma conexão que se estabeleça para se entrar em discussão, nem muito menos o "acesso" a esta realidade "inacessível".

Não é possível , por isso enquanto falamos desse "status" remetemos sempre para outra situação também complexa que é a "virtualidade".

São campos do conhecimento "inacessíveis" ao conhecimento humano, porquanto explicar o que é a "virtualidade", podemos apenas dizer que consoante o termo "virtuallis", derivado do latim, "virtual" que significa "força, potência".

Contudo não é neste sentido literal que queremos passar consequentemente o seu significado.

Mas é tudo "aquilo" que hoje em dia nas expressões da tecnologia digital esta informação está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento do indivíduo, este termo "banalizou-se".

No entanto utilizamos frequentemente em assuntos meramente informáticos, em que os resultados são previsíveis em cujas funções de suas entradas, obedecem aos parâmetros, logicamente estabelecidos que "rompem" com a subjectividade humana.

Esta ideia da modernidade tecnológica, indispensável, o termo como dissemos atrás "banalizou-se" para falarmos por exemplo: imagem virtual, comunidade virtual, ensino virtual, tantas virtualidades a debater, sexo virtual etc.

Mas voltemos ao nosso discurso, quanto a "vida terrena" sabemos que esta vida termina enquanto vida material que determinado indivíduo vive e, terminado este tempo de "vida terrena", equivale a dizer, que termina o seu tempo de existência física.

Assim o nosso discurso na expectativa de deixar mais algumas considerações fizemos desta forma para o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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