sexta-feira, 6 de maio de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 96






O tempo é também a "equivalência de forças antagónicas", sobretudo se por um lado, somos coagidos por uma força contrária, cujo objectivo dessa força é consumir o "lapso espaço de tempo".

Porquanto ao indivíduo tem inevitavelmente um tempo X ou Y , para viver.

Porque ao viver num corpo-matéria submetido às leis naturais, esta vida material é de facto "lapso espaço de tempo", uma efemeridade.

Por outro lado condicionados que estamos a efémera "vida terrena", ou "vida material" claro está que esta vigência de tempo que determinado indivíduo tem para viver, é um "tempo limitado".

Assim expressamos que por um lado, uma força contrária que é exercida com a finalidade de consumir o "lapso espaço de tempo", tempo de "vida material".

Por outro lado àquela força antagónica que é contrária a intenção do indivíduo pela sua vontade de viver cujo imperativo na vida material é um facto, porque sabe que a sua existência física como humano, extingue-se, quando deixar de viver.

Temos afirmado constantemente nos nossos excertos anteriores que o indivíduo vive um "lapso espaço de tempo" cuja submissão ao tempo é uma evidência assim como também é a "irreversibilidade".

Assim a vida humana vive sob a contingência em que o equilíbrio destas duas forças, sendo que a primeira é a vontade férrea de viver.

A  segunda é a imposição a que estamos submetidos num corpo formado organicamente por corpo-matéria, perecível, sujeito às leis naturais e consequentemente à sua decomposição.

O indivíduo não "vive sempre", está condicionado a sua existência nesse corpo-matéria. É verdade que o indivíduo vive algum tempo, contudo este tempo varia de indivíduo para indivíduo.

Temos esta percepção que a "vida material" é um "lapso espaço de tempo" que significa dizer "uma limitação que condiciona", porque viver é tudo o que o indivíduo quer.

Nos nossos excertos anteriores afirmamos que o corpo-matéria que o indivíduo é formado, existindo outra parte alma-espírito que prevalece. 

Sendo alma-espírito, esta "virtualidade" porquanto está vedada aos humanos o contacto pela inexistência face à sua "inacessibilidade"

Não é possível descortinar os "meandros" do seu conhecimento que envolve a parte espiritual,  que a humanidade é detentora na sua génese.

Por uma parte material, corpo-matéria e outra espiritual, alma-espírito, contudo esta última alma-espírito é que prevalece, o que equivale dizer que terá outra "dimensão de vida".

Essa parte espiritual ocupa "uma virtualidade inacessível ". Porquanto (...), não é extensivo a humanidade conhecer este outro "status".

Assim o nosso discurso procurou encontrar a direcção exacta para puder deixar mais algumas percepções sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário