segunda-feira, 19 de junho de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 336



Existe um momento decisivo pelo qual se modifica radicalmente toda uma situação existente.

Que transforma o homem ou a mulher, não como autómatos,  uma “certa figura” que reproduz determinados gestos, a semelhança de uma máquina.

Mas em algo (...) concreto que age e que pensa por conta própria e que responde pelos seus actos ou acções.

É hoje o "raciocínio" que sustenta a capacidade da mente humana sobretudo por chegar a conclusões verdadeiras.

A partir da qual se desenvolve como fundamento, um processo lógico e coerente em que se baseia determinado discurso sustentado em factos.

Reconhecer esta evidência, uma faculdade implícita aos humanos multifacetada em vários aspectos, característica da sua versatilidade.

É uma atitude "louvável" reter ideias, sensações, percepções, para as utilizar em momento específico e em determinado contexto.

Certamente que não é nenhum "deslize" de memória, antes pelo contrário é dar valor a realidade, da espécie humana, o homem ou a mulher em concreto, são seres dotados de vontade e razão.

Contudo são únicos e indivisíveis cada um com a sua função que se expressa numa autêntica relação de conjunto,  e no tocante ao género, significa a aplicação A + B.

E assim tem sido ao longo do tempo esta relação indissolúvel homem e mulher esse bem colectivo que legitima e torna como prática da humanidade um "modelo" nos quais impera as mais "elevadas" aspirações.

É neste contexto que nos aproximamos mais ainda da "probabilidade" a qualidade susceptível, da efectivação da sua realidade.

Uma vivência que os une homem e mulher e que vai alicerçada no tempo que se projecta para um tempo futuro indeterminado (...).

Sobretudo pelos pressupostos, uma percepção que se imagina como intuíção que prevê que o homem e mulher subsistirão de geração a geração.


Nesta conformidade, tecemos estas considerações que achamos oportunas sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo” António Cardoso 

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