quarta-feira, 21 de junho de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 338



No tempo em que se vive segue-se determinado “percurso” que é aquele que se revela por ser evidente, caracterizado por um trajecto que cabe “alguém” percorrer.

É de facto um horizonte que se apresenta a frente cuja observação vai para além do limite visual.

No entanto, interioriza-se no subconsciente que algo (...) que vai para além do que à vista pode alcançar paira uma certa percepção.

E olhando para essa direcção cada vez mais se torna presente a ideia que "há mais mundo" para lá do horizonte.

Certamente, que um "futuro desconhecido" estará para lá dessa linha do horizonte, uma inevitabilidade que acontece no tempo, com efeito se interroga se será esse o seu percurso,  um determinado destino?

Realmente as divagações se apoderam, é um momento especial em que "alguém"se transcende, uma sensação temporária que se exerce sobre "alguém" em que o estado aparente de sensatez é absorvido por alguma crença.

Uma intuição que faz crer, sobretudo porque enuncia determinada aparência no sentido teórico como se algo verdadeiro se tratasse.

No subconsciente (...) regista o que está a acontecer uma mera percepção, ou um confronto com o destino?

Contudo, diante desta inacessibilidade, o destino que se expressa pela abstracção, apenas um sinal, a semelhança de "sensor" que registou essa inquietação, um estado intranquilo que foi alvo, por um lado.

Por outro lado, o destino encerra determinado "fim ou fatalidade” em si próprio, sobretudo pela componente anexa que é força sobrenatural, que actua em circunstâncias variadas na vida das pessoas.

Assim é racional pensar, que cada "percurso " é único e inevitável, devendo o seu protagonista percorrer esse trajecto, porquanto só a ele lhe diz respeito.

Assim, há "percursos" pelo qual estão assentes em decisões importantes porque se tornam favoráveis e oportunas, quando surtem efeito desejado, caso contrário, são adversidades algo imprevisto e desfavorável.

E geralmente o "percurso" modifica determinada direcção para bem ou não, contudo houve situações que foi corrigido determinado trajecto, uma direcção oposta, 

Na vida que se vive procura-se o melhor  “percurso” aquele que determinada pessoa irá percorrer, contudo,  a celeridade vertiginosa do tempo  em seu movimento circular, gradual e constante, desencadeia um universo incalculável de situações.

Fazendo com que a “ansiedade” subjacente nas pessoas encontrem o “melhor percurso”, que “alguém” o fará percorrendo, porém não sendo certo, ou vaticinado, nem se prevê com absoluta certeza o que realmente poderá ou não acontecer concretamente.

Esta imprevisibilidade acontece e marca indelevelmente aquilo que poderá ser a contingência, ou mera eventualidade, que se traduziu na prática por acto ou acção concreta que alterou radicalmente a vida de “alguém”.

Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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