terça-feira, 1 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 30





Tudo o que é susceptível de desenvolver decorrente das iniciativas que tenham um objectivo segundo o qual está apoiado no bem-estar harmonioso certamente que surtem efeito.

Existe a convergência com o tempo que é determinante nesse momento, há um casamento que a todos interessa, pela comunhão efectiva da necessidade que é factual e imprescindível por outro lado. 

O decorrer vertiginoso do "tempo", suscita nos seus protagonistas a confirmação deste propósito que se instalou já em determinado núcleo de comunidade pela aceitação, acabando por sanar alguns diferendos.

É o tempo este autêntico observador em que as percepções muitas delas ainda "latentes" porque enraizadas no preconceito que discrimina estas situações tiveram lugar.


Com efeito, o "tempo" que esteve no acompanhamento é agora chamado a apaziguar tornando nula qualquer retaliação, porquanto o lapso de tempo decorrido foram suficientes para estes aferirem da sua negatividade face àquelas situações verificadas.

O tempo sempre a inferir o procedimento mais adequado, face a reciprocidade vantajosa de ambos os lados que aos interessados da importância que aconteça por reafirmarem que a conciliação já é um facto consumado.

A irreversibilidade poderá vir a constituir o momento derradeiro (...) que queremos alcançar algo (...), as pretensões várias e que para isso é compreensível para que um futuro subsequente tivesse lugar e fizemos esforços nesse sentido.

O tempo adverte-nos para o compromisso das situações, não devemos actuar sob o "peso do preconceito" mas em absorver o essencial para um bem-estar efectivo.

O estabelecimento das boas perspectivas, para criar, lançar e empreender, tendo em atenção os pressupostos de um dado trabalho, o "tempo" está sempre presente.

Porque tem a experiência e informa aos interessados que a irreversibilidade acontece, o que quer dizer que nunca devemos ignorar, e levar por diante as situações que pretendemos por serem exequíveis.

É confiando no "tempo", aliás é prática corrente a obtenção deste dado inalienável, porque ele, é de facto quem primeiro está do nosso lado, o que é preciso, é a convicção de que existe uma "irreversibilidade" e com ela queremos estar de mãos dadas porque o "tempo não "volta a trás".

E com efeito, é a oportunidade, imperativo desta irreversível contingência que o tempo tem, consumindo os instantes de modo displicente.

Conhecedores desta realidade, porque sabemos que o "tempo" este "incomensurável invencível", porque ele, continua (...) nós é que nos detivemos, porquanto a efemeridade que nós somos, põe em causa, o tempo de vigência de "vida terrena", a que estamos condicionados.

Jamais esquecemos este "pormenor", tão importante, porque está implícita toda a nossa existência, esta contingência de estar vivo é também uma consequência de que outra dimensão de "vida ocorrerá".

Temos referido de que a "metamorfose" em nossas vidas, porquanto os nossos excertos têm enfatizado este acontecimento, pelo qual acreditámos.

Pois o tempo" infere-nos uma responsabilidade de que o nosso corpo constituído por matéria, portanto corpo perecível e espírito. 

Esta "sublimidade" espírito ou alma, é composta por corpo-matéria que dão identidade de uma pessoa concreta, ou melhor o nosso corpo organicamente formado por corpo-matéria perecível, decompõe-se, como é evidente, por se tratar de matéria.

Há outra parte que é "alma ou espírito" esta é que é a "sublimidade", a vida (...) é o essencial, sendo duas partes como vimos, parte física corpo-matéria e outra parte espiritual que é alma ou espírito.

Desenvolvemos desta forma os nossos discursos que uma passagem sucederá que é a "metamorfose", porquanto esta nossa "vida terrena" é "ante-câmara", como se fosse esta "vida" que vivemos como que uma "sala de espera".

Assim o nosso discurso procurou deixar as nossas considerações sobre o tema "a irreversibilidade do tempo". António Cardoso


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