segunda-feira, 14 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 43





O tempo continua (...) porquanto existe cumprindo o seu desígnio caminhando irreversivelmente o seu objectivo tendo como consequência "consumir" de instante, a instante, segundos, minutos, horas, meses e anos.

O tempo consciente desse seu percurso decorrente dessa irreversibilidade o qual está submetido, no entanto, prossegue sendo conhecedor desta realidade.

O tempo este fascínio que nos interpela para que o compreendamos o seu curso, porquanto o tempo anula o passado, que é a sua irreversibilidade e projecta o futuro como consequência dos nossos actos e acções.

O tempo é a sucessão de instantes, de tal forma que esses instantes se sucedem uns após outros repetidamente, constituindo assim a abstracção dessa passagem intempestiva que se nos depara a frente: vemos  a descrever o seu percurso e anular-se irreversivelmente.

O tempo e a natureza têm a responsabilidade de preservar as condições saudáveis de sobrevivência mantendo a humanidade informada sobre os recursos naturais disponíveis para que "não se esgotem" com vista a sustentabilidade da nossa sociedade.

O tempo tem a percepção que a humanidade, como já sabemos que a existência humana é limitada pelo tempo. Uma dimensão incomensurável, o tempo, o movimento, o espaço, são três elementos separados, cada um com a sua especificidade, que constituem parte desta realidade.

O tempo inferindo interiormente nos "meandros da sua consciência" chega a este grau elevado de certeza e convicção que a felicidade, o amor, o prazer são relevantes porque ele é o determinante, por visar nos seus protagonistas esta dádiva de que é detentor.

O tempo que estabelece em relação estreita com o ser humano, por consolidar as suas experiências, acrescidas do valor dessa relação de confiança que mantém reciprocamente.

O tempo constitui influência da maior relevância na vida da humanidade, por estar na vida de cada um de nós, que utiliza o tempo a seu belo prazer, e "conforme quiser" pela evidência de liberdade aliada ao "livre arbítrio" de cada ser humano que a todos o tempo se coloca a mercê.

O tempo que desenvolve a sua experiência ao acesso do conhecimento quer intelectual, na pessoa em particular, moral e social, com vista a satisfação das experiências positivas nos  mais diversos domínios.

O tempo concorre para a felicidade da humanidade definindo que a liberdade de consciência é motivadora para garantia dos valores humanos implícitos na sociedade.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para tecer as considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso




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