quinta-feira, 17 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 46





O tempo esta "sublimidade" que assume o protagonismo que lhe é devido, porquanto face à sua condição comunicacional, esta atribuíção "invejável" que adquiriu de geração em geração.

Porquanto o tempo convive connosco inteiramente, se tivermos em conta que desde o nosso "inicio vida" como pessoa ele estava presente e continua a estar e hoje nós sabemos que ele continuará sempre nós é que nos detivemos (...).

Nunca seremos capazes de o alcançar, constitui uma obsessão o tempo, é nosso enquanto tivermos o "espaço de tempo de vida", a que chamamos efemeridade, porque se resume somente a vigência de tempo de "vida terrena".

O tempo limita-nos e consequentemente a humanidade, o tempo está para além deste nosso contexto actual permitindo-se, inclusive a ir buscar os primórdios da existência humana.

É transcendental o tempo, ele está sempre (...) é o que é, acomoda-se as situações, por exemplo:  a discrição, a simplicidade, e equilíbrio e a ponderação.

Porque a falta de descrição, lisura, transparência, ética, brio e decoro profissional, de alguns protagonistas que têm assumido para si estas insuficiências aliás decorrentes que o tempo tem registado negativamente.

O tempo é educador para todos quantos a ele se dirigem com vista a melhorar os seus desempenhos: quer pessoais ou profissionais. O tempo identifica as más tendências que desgastam o ambiente face a saturação desse comportamento nefasto a Sociedade.

O tempo é disciplinado e disciplinador, quem com ele convive se obtém dele os seus ensinamentos, passando a a ser uma pessoa diferente, por acumular em si as qualidades que o tempo oferece a todos os protagonistas por visar a felicidade a alegria e o bem-estar.

O tempo sabe que caminha conscientemente e que a irreversibilidade sendo que esta é um facto. 

Porque todo o "momento" se esgota, para dar lugar a outro momento a seguir, e assim sucessivamente, sendo que a sucessão desses momentos, traduz-se na irreversibilidade, que é categórica porque lhe assiste este direito irrefutável e autêntico.

O tempo interpretando essa realidade em que o ser humano se vê confrontado, porque está submetido a essa irreversibilidade, que em determinada "vida de alguém" se vai "gastando" gradualmente.

Se tivermos em consideração que: a vida tem a vigência de tempo X, necessariamente, ao "viver esta vida", ela se vai "consumindo", a existência de X (...).

Por outras palavras: o tempo de vigência de "vida terrena", é o que equivale a nossa permanência  no nosso corpo-matéria perecível, sendo que a outra parte, a alma-espírito, que tem dimensão específica, já temos afirmado tratar-se de uma passagem desse estado alma-espírito, a que chamamos "metamorfose".

Assim verificamos que o tempo e a sua irreversibilidade, esta última a "consumir" o seu "lapso de espaço de tempo" da vida de alguém, pois é efémero essa nossa existência de "vida terrena". 

Sendo que a efemeridade é esta vida, a actual, que vivemos, assim a "irreversibilidade" indica que torna imperativa a existência humana continuar nesse corpo-matéria. A que prevalece é alma-espírito.

Assim o nosso discurso procurou encontrar as linhas pelas quais pudemos traçar as nossas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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