quinta-feira, 24 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 53






O tempo é também o "mediador absoluto" e necessário para incutir em nós a responsabilidade para aferirmos que segundo as palavras  que nos transportam para a realidade seguinte: "depois da tempestade vem a bonança".

É um facto que constitui já um dado adquirido na vida da humanidade traduzidas pela persistência e convencimento de que a certeza é muito mais forte para impulsionar a prosseguir, sobretudo se a nossa base em que nos sustentamos é sólida e as premissas exequíveis.

O tempo é este momento actual sendo que a verdade de que o nosso compromisso em todas as ocasiões, em todos os momentos  para "antever" dos pressupostos  por forma a neutralizar evitando situações desfavoráveis.

O tempo é este estado "eterno", anímico ou espiritual que nos intui a compreender o que ele é afinal?

O tempo é justamente àquele que está no lugar certo, na hora certa, sempre esteve nos "momentos" dignos de notoriedade, felicidade, no sentido lacto da palavra.

Porque o tempo é esta "capacidade infinita" que traz a humanidade consigo, por exemplo: como que um "apêndice",  na pessoa em particular ou na generalidade de todo o ser humano em que a sua diversidade que o tempo "ousa" viver a vida de cada um.

É esta vivência de vida subordinada a efemeridade, porquanto o tempo que não volta a atrás, por isso chamamos-lhe "irreversibilidade" que é o nosso tema  e pelo o qual desenvolvemos tantas divagações, percepções, conjecturas, etc.

É tudo isso acontece por ser ele  a "grandeza" e por nos intrigar do seu estatuto único sendo ele como já temos afirmado tratar-se da "sublimidade".

O tempo que caminha com a "irreversibilidade" em que gradualmente vai convertendo em "tempo irreversível".

Significa dizer que o "instante ou momento passado" já não volta a atrás, pois a "marcha" que o tempo tem se renova incessantemente, constituindo o "actual momento" em "momento passado".

É  a força categórica que a torna imperativa, sucessivamente é assim a "irreversibilidade".

A irreversibilidade é "linear" por ser assim o seu percurso uma "linha rectilínea" que segue o seu trajecto sem obstrução, sem parar, sem que nada o "detenha" isto é a "irreversibilidade".

O tempo e a irreversibilidade partem juntos mas é sempre o tempo que "suplanta" a irreversibilidade deixando-a para atrás, pois o "instante passado" deixa de existir não pode voltar atrás.

Sendo portanto: o instante, o momento, hora, dia etc, inevitável essa "irreversibilidade", que caminha sem paragens é imperativa no seu trajecto e consequência.

Assim o nosso discurso seguiu a direcção, na convicção de deixar as nossas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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