quarta-feira, 30 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 59







O tempo face a sua anterioridade em relação a humanidade teve como evolução, desde os primórdios da nossa "história" traduzidas pelo aperfeiçoamento gradual e progressivo em todas as direcções "inimagináveis".

É um facto indesmentível do progresso tendo com base o tempo sobretudo no último século pela descoberta da evolução biológica ou orgânica das várias "mutações dos genes" a que foi sujeito, o indivíduo em particular.

Para finalmente chegarmos à conclusão que o cromossoma, ADN, armazena informação biológica, que é estrutura molecular identificável ser o indivíduo X em concreto.

No entanto, os avanços tecnológicos e científicos em todos os domínios do conhecimento humano é uma realidade que o tempo acompanha por ser  "intemporal" esta evidência que se multiplica incessantemente decorrente dos automatismos da inovação tecnológica.

O tempo esta "grandeza absoluta" que muito interessou "conhecer nos seus meandros", físicos, pensadores, filósofos, matemáticos, historiadores, chegaram a afirmar esta evidência.

É com a presença do tempo que fizemos uma série de "coisas" porque ele infere necessária e directa na nossa vida, é permanente o "convívio" a induzir-nos a objectividade, a razão, o equilíbrio etc.

O tempo é também a "vida de alguém" que associa vários pressupostos expectantes e activos mantendo o propósito com vista a obtenção de algo (...) que  alimenta um desígnio de conseguir estabelecer: uma perspectiva, conjectura, desejo, pretensão. 

O tempo é o "concreto" cujo fundamento por ser ele próprio a sustentabilidade da natureza na sua generalidade dos seres vivos, incluindo a humanidade para se extrapolar e afirmar como tal (...).

No entanto, outros negam a sua existência, para dizerem ser como uma ficção, ou surrealidade, sendo estas conjunturas constituem já o passado, por se confirmar com o contributo de físicos, matemáticos e alguns pensadores fidedignos para corroborarem o contrário daqueles.

O tempo como o afloramos "livre e displicente" tratar-se dessa "sublimidade", cujas extrapolações para a verdade o temos afirmado pela sua elevada importância.

Tem sido ele ao longo de um tempo "remoto da história" quem acompanhou a humanidade pelas necessidades de "reger" sob o ponto de vista o controle do tempo, porquanto não existia ainda relógios, calendários que estabelecessem  esse controle, assim era usual marcar os dias e as noites.

Foi um longo período em que se coordenou por esta via, utilizando o semblante dos dias e das noites, só mais tarde a humanidade evoluiu para então utilizar os métodos convencionais.

Convém referir que nos nossos excertos anteriores reafirmamos sempre que o tempo não é mensurável, de facto não o era no passado. Mas com a evolução da humanidade e consequentemente com o movimento de rotação da terra tornou exequível, estabelecendo uma medida "padrão" equivalendo: X que é o que se pratica.

Temos contudo a visão da presença que o tempo exerce sobre a humanidade por ser este referencial tão importante, assim "arranjamos" adjectivos para o enaltecer tais como, o tempo é: companheiro, fiel, conselheiro, amigo, guardião, o mestre, enfim etc.

Por ser nossa deferência que nutrimos para com ele,  sendo o "exímio companheiro" que não nos esquecemos dos bons e maus momentos, porque ele está sempre (...), e assim falamos dele.

O nosso discurso na expectativa em que o fio condutor posicionasse a direcção pela qual quisemos seguir para deixar mais algumas percepções do nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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