quarta-feira, 16 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 45





O tempo constitui a convicção transparente e pura para sustentar o que quisermos dentro de uma base sólida em que os pressupostos sejam aflorados convincentemente como factores determinantes, a solidez económica, infraestruturas, recursos humanos e materiais.

Desta forma é possível aliar-se ao tempo por ser este a "matéria-prima" indispensável, através dele se consegue progredir em todas as direcções e em qualquer domínio da nossa sociedade, porque é autêntico e verdadeiro, sempre a mercê e disponível.

É assim o tempo nas nossas vidas, no acompanhamento sistemático em qualquer situação em que os interessados podem contar com a contribuição da sua experiência, sendo que às vezes, se coloca à mercê tomando o comando de determinadas situações.

É comum dizer-se que é preciso dar "tempo ao tempo", porque o longo tempo decorrido é "experiente" para que uma decisão seja a mais acertada, pela ponderação e equilíbrio destas situações.

O tempo porque é versátil em todos os assuntos que é transversal as Sociedades porque contém nele os domínios das ciências dos mais variados campos do conhecimento universal.

O tempo para além do que dissemos, é a "sublimidade" irrepreensível, está sempre no lugar certo, na hora certa, sendo que às vezes é o principal  protagonista. 

O tempo é o equilíbrio, se tivermos em conta, por exemplo: que uma determinada pessoa "desequilibrada mentalmente", no entanto, estando ela empregada, e face a sua atitude laboral, é exímia nas tarefas e no trabalho que faz.

Mas é justamente por ser o trabalho o "sumo bem" insubstituível que esse desequilíbrio é ofuscado pelo desempenho dos benefícios a favor da Sociedade, porque o trabalho é o absoluto identificador que nos liga a sociedade e ao mundo em que vivemos.

O tempo e a vida, porquanto este último se incorpora para receber esta permanente companhia, enquanto ela for de facto, e ter a sua vigência ser actual e puder usufruir dessa identidade em que o tempo se coloca à disposição.

A irreversibilidade acontece é um facto, cada "momento" consumido significa, "momento a menos" de um grande "universo de momentos" pertencentes a "indeterminadas identidades", obviamente.

É uma contingência natural para os humanos face a essa "irreversibilidade" sempre que determinada vida deixa de existir (...), mais concretamente referimos que a "vida terrena", porquanto, quando ocorrer a "metamorfose" essa passagem, é outra dimensão de vida.

Conforme já nos referimos nos nossos excertos anteriores, que uma parte do nosso corpo é composto, corpo-matéria esta efemeridade de "vida terrena", porque o corpo-matéria se isola de outra componente mais importante e essencial que é a "alma-espírito.

O tempo é o que decide nas nossas vidas é ele quem mantém o equilíbrio corroborando com a natureza, sendo que a imprevisibilidade é um facto consumado.

O tempo sabe das situações passadas por insuficiência em vários níveis , pela falta de credibilidade de opiniões que influenciam factos descontextualizados da realidade.

O tempo desmascara os "ardilosos" protagonistas que a todo o custo,  fazem valer os seus interesses que  e se sobrepõem aos demais.

Por isso é que o tempo é conhecedor destas insuficiências que ocorre transversalmente na Sociedade e consequentemente na humanidade por minarem o convívio que gera o descrédito do descontrole que deve ser sancionado.

O tempo está a altura do seu "papel" na sociedade a que pertence em concreto e na pluralidade universal onde ele irreversivelmente está inserido constituindo essa inevitabilidade.

Assim o nosso discurso na obtenção de encontrar as linhas pelas quais quisemos seguir para deixar estas nossas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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