sexta-feira, 11 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 40







O tempo é a convergência do que pensamos um propósito claro e objectivo que nos impele a prosseguir sobretudo porque acreditamos ser exequível, porque está ao nosso alcance.

É esta predisposição evidente que é o principal motivo pelo qual queremos seguir em frente, confrontando, ou não com as situações decorrentes inevitáveis face a conjuntura em que nos envolvemos.

O tempo é este sinal indesmentível, discreto, da verdade que impera em nós, do nosso convencimento de uma certreza inexorável pelas circunstâncias evidentes da realidade.

É o tempo quem atinge o "climax" do momento singular, atravéz do qual uma visão límpida e clara se nos depara para persuadir o exacto momento de intervir.

Porquanto, o tempo sempre a inferir o procedimento actual e adequado para a situação em concreto, para não nos deixarmos iludir no suposto desígnio da obtenção de algo (...)
irreal, em que as suas bases não têm sustentabilidade depressa se declinará.

Porquanto o que é verosimil "está a vista" por evidência dos factos inerentes em que se sustentam permitindo uma visão nítida antevendo o sucesso dessa acção.

O tempo é sempre àquele que tudo se reserva para o momento adequado puder ser favoravelmente, porque o tempo sempre se pactuou pelo bem-estar.

O tempo é agora, este momento insólito, pelo qual se escandaliza os demais por não suportarem a irreversibilidade porque afinal sucede (...), às vezes é que não queremos  o reverso inevitável desta situação desagradável.

Porque só queremos lidar com o que está adquirido, o resto (...), o diferente, a conjuntura, a circunstância que ocorre de outra ciurcunstância, não?! Não queremos admitir.

Porque o tempo, com a irreversibilidade que está submetida todos estes instantes como que predestinados a "fatalidade", ou não, dependendo, obviamente, se os actos e acções referentes aos possíveis momentos que surtem ou não efeito desejado.

O tempo que observa tudo ao seu redor e se conforma com o inevitável, porque não se engana nem se deixa enganar, sendo justo e recto.

O tempo tem a sensibilidade natural, sem contudo se "empolgar", quando é necessário festejar os momentos alegres, que se congratula e remete para irreversibilidade por ser um facto consumado e da atribuíção deste.

O tempo por estar agregada a irreversibilidade sendo imperativo este facto é ela que neutraliza porque "sanciona" o "instante" porque este passa a constituir já a "irreversibilidade".

 
E assim que o tempo com toda a sua magnificiência e que nos rodeia, porque ele é quem "comanda", e marca o tempo, as horas, os dias, os meses, os anos, etc.

Todavia e talvez por ironia não lhe dedicamos os merecimentos do seu protagonismo, mas ele é sem dúvida, tudo o que acontece de bem e também é ele quem nos adverte para a melhor solução a tomar nas ocasiões de dificil decisão.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para que as nossas percepções referente ao nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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