"A irreversibilidade do tempo" (...) 49

O tempo é este considerável "momento" pelo qual nos debruçamos a reflectir sobre algo (...)  é necessário obter uma orientação que se apodere e vislumbre no horizonte a realidade das nossas objecções, porquanto uma premissa consubstancia a autenticidade dessa verdade que procuramos atingir.

É difícil se não tivermos já esboçado o nosso objectivo, sobretudo pelos argumentos insípidos e inconsistentes da realidade, destruindo as perspectivas que tivemos sobre determinado aspecto, por ser impossível de se materializar em factos concretos.

O tempo sempre na intenção de percepcionar o que conjecturamos, para dar corpo e estabelecer alguma discussão para se chegar ao entendimento desejado pela exequibilidade conseguida.

Tudo quanto associamos no nosso "pensamento" pode ou não ser exequível, porque as meras percepções da realidade sendo que as espontâneas, "momentos" em que a "mente divaga".

Por exemplo: sobre alguma perspectiva, sendo que nada está como adquirido, o que se pressupõe tudo tão irreal, às vezes  é mesmo repugnante as conjunturas que são ficções da realidade.

 O tempo por ser "cauteloso", adverte-nos para a ponderação, dos momentos "subtis" e descaracterizados da realidade objectiva pela qual o tempo se apressa a informar dessa incompatibilidade.

O tempo sempre a inferir de que a aceitação de algo, para que seja credível os interessados devem certificar da sua autenticidade, se é verdadeira ou não, sob pena de corrermos o risco do descrédito e do engano, causando a irresponsabilidade desses actos e acções.

Se tivermos em atenção que os conselhos para razoabilidade, que o tempo sugere prevendo os prós e os contras, equacionando que os benefícios devem ser salvaguardados para tiramos bom proveito pela actuação ponderada que estes actos traduzem a realidade.

O tempo tem o domínio geral de todas as situações decorrentes sob o seu controle, porque está sempre atento, por forma que os parâmetros por ele estabelecidos sejam invariáveis sobre as ideias lógicas e plausíveis por expressarem a verdade.

O tempo constitui o significado que o identifica, sendo ele quem desenvolve um conjunto de questões para delas se extrair alguma solução que se colocará a mercê dos seus interessados.

O tempo também é ecológico e cíclico por se interessar do meio em vivem todos os seres com vida, obviamente, permitindo com a cooperação da natureza para que haja abundância pela multiplicação de todos os seres vivos, consequentemente o equilíbrio entre as espécies desse "habitat" seja um facto indesmentível.

O tempo refere que o meio ambiente é afectado drasticamente em que os seres vivos pela ocorrência da alteração das condições climáticas da vida desses seres pelo comportamento das espécies.

 É verdade por se ressentirem desse estado "atípico" de sobrevivência originadas pelas intempéries causadoras de danos nas espécies e no seu meio ambiente.

O tempo mantém a relação estreita entre os seres vivos e o ecossistema que influencia também a distribuição equilibrada das espécies, face as condições saudáveis agora decorrentes.

Assim o nosso discurso procurou referir-se alguns pormenores para trazer mais algumas percepções subjacentes ao nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso