domingo, 13 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 42





O tempo é o impulsionador para permitir que o desígnio se concretize sobretudo se formos capazes de sustentar os fundamentos pelos quais  acreditamos pela sua exequibilidade.

Sem dúvida que a certeza que vai dentro de nós, uma voz forte que sabemos ser a verdade, porque nesse "lugar" instalamos as nossas convicções por serem plausíveis.

O tempo e tudo o conjecturamos e não concluímos, quando isso acontece, certamente que os motivos pelos quais impediram a prosseguir as nossas intenções, foram determinantes da frustração, ou não que causou e ainda acusa um mal-estar.

O tempo, é o remédio para convergir no momento adequado e novamente para impulsionar o que ficou por fazer, porquanto, ao existir situações diversificadas impeditivas de conclusão efectiva de algo (...) é realmente desolador, no entanto, uma esperança de uma possível convergência torna tudo exequível.

É frustrante, sobretudo se os aspectos forem por exemplo: económico, conjuntural ou pela falta de estratégia, sendo que o factor impeditivo é a não perseverança por incapacidade de suster algum "anátema"que supostamente terá existido.

O tempo inferindo nos seus protagonistas estas questões sérias e preocupantes, sobretudo se o que está em "jogo" é tão importante, como por exemplo, a nossa própria "sustentabilidade", em vários domínios.

O tempo ensina-nos a preservar o essencial, a frustração danifica psicologicamente e o nosso estado anímico é afectado por esta razão insofismável do desprazer, da inconformidade, ou da imoralidade que "nalguns casos" é patente "alguma arrogância".

O tempo, persuadido a defender, porquanto o bem-estar, na acepção da palavra concilia todos os estados possíveis que a nossa existência absorve como sendo os essenciais, os indispensáveis a sã convivência, a harmonia e ao bem-estar social.

O tempo infere em nós para que o acompanhemos e dele possamos retirar o ensinamento "mestre" que é a perseverança, porque passa por esta etapa o que adquirimos com "luta", não no sentido literal do termo, mas como "luta" para suster obstáculos e dificuldades.

Há outras dificuldades umas materiais e outras dificuldades mais graves de serem ultrapassadas, quando estas afectam a "nossa mente" e todo nosso sistema sensorial, danificando os sentidos da persuasão, da intuição, da dedução, percepção, perseverança, certeza e convicção, etc.

O tempo, sabedor destas realidades, aconselha que "para grandes males, grandes remédios", é o tempo a sugerir que o triunfo se consegue se o considerarmos que ele, o "tempo é um grande mestre".

Paradoxalmente, parece fora de contexto utilizar este importante "chavão", mas é absolutamente verdade se tomarmos em conta que decorrendo o tempo, se aprende que é com "humildade, tolerância e simplicidade", se consegue por evidência demonstrável por ser autêntica e verdadeira.

Assim o nosso discurso com o intuíto de deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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