segunda-feira, 7 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 36






O tempo existe (...) e com ele vivemos, absorvemos as ideias que temos em mente, vislumbramos um futuro distante a longo prazo, e também mediatizamos o instante, o futuro próximo, a "curto prazo".

São estas percepções que fazem de nós e o tempo esta cumplicidade absoluta e única irreversível, porque no momento exacto que se pensa e se estabelece a pretensão em algo (...) que queremos poderá ocorrer favoravelmente, ou não.

É esta capacidade que o tempo tem sempre a inferir os procedimentos os quais devem ser adoptados para obtenção do que necessitamos.

O tempo é um acontecimento presente, porquanto está na nossa concepção, no inicio se mantém, continua expectante como quem espera (...) e durante a nossa existência ele convive connosco e está indefinidamente, nós é que estamos condicionados pelo espaço de vigência de "vida terrena".

Porque nos tornamos outra dimensão (...),  nos nossos excertos anteriores referimos tratar-se da "metamorfose" e que o tempo continua (...).

O tempo e a sua irreversibilidade vai a cada instante consumindo esta "efemeridade" deste tempo condicionado, onde os humanos têm pretensões, percepções, conjunturas, anseios, etc.

Parece "frustração" dado ser efémero a nossa permanência no espaço de vigência de "vida terrena".

Uma fatalidade?! Ou transformação. Mudança de entidade concreta (...). 

Sim efectivamente não podemos considerar uma "fatalidade" o fim da nossa existência terrena, como humanos possuindo um corpo-matéria perecível e espírito ou alma.

O corpo humano organicamente formado por duas partes, sendo que o corpo-matéria, portanto obsoleto (...) e espirito ou alma, esta última parte "virtual" é o que interessa é essa entidade, espírito ou alma.

Uma transformação, ou melhor uma dimensão (...) ocorrerá, a que chamamos "metamorfose", o corpo-matéria e esta entidade digna deste nome que é espírito ou alma.

São superficiais as nossas conjunturas também não pretendemos "cansar" os nossos interlocutores porquanto extrapolamos, conforme fizemos para deixar sempre em aberto (...) este tema do "tempo e a sua irreversibilidade", para percepcionar, inferir diversas conjunturas, etc.

Por isso comentamos de propósito desta forma sem compromissos, desinibida, filosofamos através dos vários contributos dos nossos filósofos, pensadores, físicos, matemáticos, historiadores, etc uns corroborantes com outros, e uns que são diametralmente opostos.

Uma certeza nos impulsionará: Primeira, o "tempo é imutável" (...), segunda "A sua irreversibilidade" é um facto, constituindo um axioma de geração em geração.

Não é "pacífica, nem nunca o será, essa discussão: Temos como premissa que o "tempo corre vertiginosamente", de tal forma que o queremos "alcançar" (...), sem nunca o conseguirmos.

O tempo pertence a um "status" específico. Nós os humanos também temos a nossa "especificidade, característica, objectivo e razão.

Falando sobre a "razão" que está associada a nossa existência, porquanto é a nossa definição que aqui se esbate como humanos que somos, porque existimos (...), de facto.

Quanto aos três adjectivos, "especificidade, característica e objectivo". Sobre o objectivo:  para dizer que é "vago", sobretudo porque de "pessoa para pessoa" que varia, obviamente,  "a sua mente, carácter, apetência, ou grau de escolaridade" etc.

Quanto a "especificidade e característica", também é "vaga" a esses dois excelentes complementos de que o ser humano é possuidor.

O tempo e a humanidade são sobejamente conhecidos, um e outro estão cada vez mais interligados, foi assim no passado, é hoje no presente, e será no futuro esta mesma tonalidade (...) manter-se-á irreversivelmente (...).

Assim o nosso discurso, procurou tecer as considerações que achamos oportunas para o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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