terça-feira, 22 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 51





O tempo esta referência "infinita" porque enquanto tempo ele prossegue irreversivelmente a sua marcha "imparável" é uma das especificidades que ele tem, por ser irreverente nessa infindável trajectória.

E com efeito este tempo "indivisível" que nos confrontamos dia-a-dia, com anseios, pretensões, percepções e todas conjunturas, continua a ser o mesmo, como ontem, é hoje e será amanhã nessa mesma "tonalidade", perspicaz e subtil.

Como sabemos que  o "tempo vivido"como por exemplo: alguém que viva esse tempo tem naturalmente a experiência do que passou.

Como homem ou mulher, com sentimentos e apreensões, contudo o tempo que era "vida de alguém" é um tempo "qualitativo", se tivermos em conta de que a "vida terrena" que alguém viveu se transporta para outra dimensão de vida (...).

Alimentando este pressuposto é evidente que a compreensão lógica de que certamente haverá outra vida (...), para além desta, porque esta é efémera e condicionada a um espaço de tempo que pode ser X ou Y.

O que equivale a dizer de que o nosso corpo-matéria perecível se isolará de outra parte virtual, caracterizada por alma-espírito, esta é que prevalecerá.

Sendo que também existe o tempo "quantitativo"que é medido por um relógio, em que a humanidade se habitou a controlar o tempo, os anos, os meses os dias, é um tempo físico.

Mas ao que referimos é um "tempo que não é mensurável", o nosso tempo é esse "tempo" presente "intemporal", por consequência não pode ser medido.

Temos sempre afirmado algures nos nossos excertos anteriores esta dinâmica do tempo, a imprevisibilidade que reiteramos ser esta "grandeza absoluta",

Porque o conceito que temos sobre ele é muito mais lacto por ser a "sublimidade" conforme lhe chamamos.

O tempo este autêntico elo de ligação para colocarmos as nossas perspectivas para compreendermos a lógica desse tempo "qualitativo e quantitativo".

Sendo que o primeiro como já vimos refere-se  ao "tempo" traduzido por "intemporal" que se remete para um tempo longínquo para além da vigência do tempo de "vida terrena".

Quanto ao tempo "quantitativo", é o actual em que a humanidade utiliza para marcar esse tempo, regendo-se por um relógio enquanto a existência física subsistir, por outras palavras enquanto "viver". 

O tempo "qualitativo", é um tempo "intemporal" que se propaga continuamente numa outra dimensão de "vida" que temos vindo a referir que a vigência de espaço de "vida terrena" porque é efémera, terminará, certamente, para dar lugar a esta dimensão de vida que é a "metamorfose".

Com efeito, sendo efectivamente. um "tempo" como o próprio nome indica, "qualitativo", pressupõe "qualidade" por ser esta que define o fim da vigência de "vida terrena" para atribuir outra dimensão de vida, que sobrepõe àquela.

Enquanto ser vivente, homem e mulher estão condicionados a vigência de espaço de "vida terrena".

Uma outra dimensão ocorrerá com a dita "metamorfose", que é um estado em que o corpo-matéria perecível se extinguirá para dar lugar a outra dimensão de vida composta somente por alma-espírito.

Assim o nosso discurso procurou encontrar a direcção exacta para colocarmos mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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