sexta-feira, 25 de março de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 54






O tempo esta "forte convicção" sempre predisposta a ajudar-nos para que o nosso objectivo seja satisfeito, sobretudo se este estiver assente em bases pelas quais a verdade, o empenho, o sacrifício, bem como a "propensão" para "aquilo" (...) que queremos fazer.

O tempo não se conforma com as "dissimulações", algo irreal, para disfarçar, enganar-se a si próprio, é todavia um "erro grasso" que jamais nos emendamos se assim o procedermos.

Contudo, seguindo o raciocínio lógico e exequível, poderemos fazer com que os objectivos sejam "certezas", no entanto a dificuldade subsiste algumas vezes.

O que é preciso é reagir, sobretudo para que o "desleixo" e o "conformismo" não se apodere pois sucede que uma "força interior" acontece para suster o desanimo e a negatividade.

O tempo é este nosso "tranquilizador" que opera "conquistas" sobretudo àquelas tão difíceis que irremediavelmente que se mantiveram "latentes" pela inoperância e o desprezo face a inexistência de condições materiais e económicas que aniquilaram todas as "expectativas", percepções, pretensões, anseios, etc.

É no tempo que estas situações ocorrem drasticamente, fazendo vítimas do insucesso, das insuficiências humanas de todo o tipo que "atiram" inevitavelmente para o esquecimento.

No entanto, é certamente natural que tiveram "em determinada ocasião" algum protagonismo e hoje faz parte do "esquecimento" por não se consolidar nenhuma das nossas pretensões.

É frustrante todas estas nossas pretensões, porque se instalaram no "âmago" deixando ainda  "determinadas" pessoas este desconforto, face a depressão que provocaram estas comoções.

Na vida, o tempo como "observador", ele sabe dos queixumes, das angústias, e algum ressentimento ainda "latente".

O tempo ensina-nos a colocar alguns pontos finais, significa "mudar", de atitude e comportamento.

Sendo que às vezes é necessário terminar para tornar algo "mais positivo", por sentirmos que não "partirmos às cegas" isto quer dizer, no "desconhecimento", mas sim na "certeza".

O tempo é a base porque nos interpela interiormente, porque sentimos algo dentro de nós, sobretudo uma aprovação interior se apodera e obtivemos da nossa "consciência" a decisão afirmativa.

O tempo também informa aos seus interessados, pois ele "vasculha" no "âmago de cada um de nós", para nos consciencializarmos da gravidade, ou não

Se nos mantivermos por "largo tempo" inoperantes, sendo que essa inactividade  é prejudicial em todos os "domínios".

É reagindo que o tempo acompanha-nos e onde ele estiver, certamente estaremos  a "aprender" com ele, porque ele é de facto "grande mestre",

Sobretudo se tivermos em consideração que o tempo decorrido foi "determinante" naquelas situações que achamavos desconfortáveis sem solução aparente, sendo que actualmente teve bom desfeixo.

Assim o nosso discurso procurou encontrar a direcção certa para deixar as nossas percepções sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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